Reconhecido
como um equipamento eficiente em caso de buscas, o drone termal usado pela
Polícia Federal (PF) na caça aos detentos de Mossoró tem capacidade de ampliar
o zoom em até 16 vezes. Se acionado apenas o zoom visual, sem o sensor térmico,
o potencial de ampliação chega a até 32 vezes. Contudo, os aparelhos aéreos
pilotados por controle remoto ainda não identificaram movimentos dos dois
fugitivos.
Policiais
que atuam nas operações acreditam que os criminosos se prepararam para
dificultar esse tipo rastreio. No perímetro das buscas prevalece a caatinga,
composta por árvores não tão frondosas como as de outros biomas. Ainda assim,
nas áreas mais densas, esse tipo de vegetação é capaz de bloquear a tecnologia
de captação térmica produzida pelos drones da PF.
A
grande quantidade de cavernas, cerca de 400 na região, é outro obstáculo ao uso
dos equipamentos. Investigadores da PF acreditam que, muito provavelmente, os
drones já sobrevoaram a região em que Deibson Cabral Nascimento e Rogério da
Silva Mendonça estão escondidos. Sem, contudo, detectar as presenças.
Na
corporação, é dado como certo que os fugitivos ainda estão na região. As buscas
se concentram nas cidades de Mossoró e de Baraúna, que fica na divisa do Rio
Grande do Norte com o Ceará.
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