Pelo menos 73 pessoas morreram
na explosão de um comboio que viajava entre Karachi e Rawalpindi, no Paquistão.
A maioria das vítimas teria morrido ao saltar do comboio em movimento para
fugir das chamas. O primeiro-ministro já determinou a abertura de inquérito
para apurar as causas do incêndio.
As
primeiras informações são de que dois fogões a gás causaram a explosão, que
ocorreu quando alguns passageiros preparavam o almoço no comboio em movimento,
disse o ministro dos Transportes Ferroviários paquistanês, Sheikh Rashid Ahmad.
As chamas ganharam ainda mais força por haver querosene a bordo.
A
viagem do Tezgam Express durava 25 horas e meia. Passageiros transportam fogões
para cozinhar nessas longas viagens, um problema comum, diz o ministro. O
balanço preliminar do acidente indica mais de 70 mortos e 40 feridos. Os
números ainda podem aumentar, admitem as autoridades.
No
total, três comboios foram consumidos pelas chamas. A bordo desses vagões
estariam cerca de 200 pessoas, a maioria peregrinos que iriam participar de um
dos principais encontros religiosos anuais do Paquistão. Apesar
da versão oficial sobre as causas do incêndio, alguns sobreviventes mencionaram
um curto-circuito a bordo, que poderia ter iniciado o fogo, de acordo com a
BBC.
O
primeiro-ministro paquistanês Imran Khan afirmou estar entristecido com “essa
terrível tragédia”, acrescentando que já pediu um “inquérito imediato”. O
Paquistão tem um histórico de acidentes ferroviários. Este é o mais grave da
última década. Em 2007, pelo menos 56 pessoas morreram num acidente em
Mehrabpur. Em 2005, mais de 130 pessoas perderam a vida na sequência de uma
colisão entre três comboios, na província de Sindh. RTP
– Emissora pública de televisão de Portugal
Agência
Brasil
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