
Em comunicado interno
obtido pelo Valor, a estatal afirmou que a medida tem “o objetivo de contribuir
para a manutenção da prestação dos serviços de encomendas”.
Os preços serão
atualizados pelo índice médio ponderado de 6,34%. Para o Sedex e o PAC, serviço
não expresso para envio de mercadorias, o reajuste será de 5,94%. Já os
serviços de entrega rápida, como Sedex Hoje, Sedex 10 e Sedex 12, ficarão 9%
mais caros.
O reajuste médio
aplicado pela estatal, de 6,34%, é mais que o dobro da inflação acumulada nos
últimos 12 meses encerrados em setembro, de 2,89%, medido pelo Índice de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA). “Por tratar-se de um
mercado concorrencial, a atualização dos preços ocorre em todo o segmento para
readequação do impacto dos custos na prestação dos serviços”, afirmaram os
Correios em nota enviada à reportagem.
Contexto
Na
semana passada, o Valor publicou que os Correios estudavam ampliar medidas para
cortar gastos em meio a um cenário de queda na projeção de receitas para 2019 e
avanço da concorrência no mercado de entregas expressas. O plano inicial previa
corte de R$ 1,4 bilhão até o fim de 2020, mas a meta aumentou para R$ 2,26
bilhões.
O conselho de
administração reduziu a meta de receita operacional deste ano em R$ 624
milhões, para R$ 19,12 bilhões. Se confirmada, ainda haverá crescimento ante a
receita de R$ 18,2 bilhões do ano passado.
Via: Valor Econômico
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