Um
barco de pesca da Coreia
do Norte com
60 pessoas a bordo afundou após bater em um navio
patrulheiro do Japão nesta segunda-feira (7). Todos
foram resgatados sem ferimentos, segundo informações oficiais.
O
acidente ocorreu em águas japonesas, e, segundo a Guarda Costeira do Japão, o barco norte-coreano não tinha autorização para navegar por
ali. Autoridades investigam se os pescadores praticavam algum tipo
de pesca ilegal – algo comum na região.
De
acordo com a agência Associated Press, o navio patrulheiro avisou a embarcação
norte-coreana sobre a entrada irregular na área sob controle de Tóquio. Ao
mudar de rota, o pesqueiro acabou batendo no barco japonês – as autoridades não
detalharam exatamente como a colisão ocorreu.
Cerca
de uma hora e meia depois da batida, o barco norte-coreano afundou. Dezenas de
ocupantes foram lançados ao mar. A patrulha japonesa conseguiu resgatar todos e
acionou autoridades da Coreia do Norte para que outro navio os buscasse. O
barco japonês não sofreu danos. Também não há registro de feridos, nem entre os
pescadores norte-coreanos nem entre os patrulheiros.
O
primeiro-ministro do Japão, Shinzo
Abe, prometeu investigar o incidente. "Vamos agir
para prevenir caça ilegal feita por bascos estrangeiros na Zona Econômica
Exclusiva japonesa", afirmou Abe.
Região de pesca
As águas onde o acidente ocorreu são procuradas
por pescadores que buscam lula e caranguejo. Casos de pesca ilegal põem as
autoridades japonesas em alerta.
Segundo a Associated
Press, a pesca ilegal aumentou depois que o regime de Kim Jong-un passou a incentivá-la para aumentar a
oferta de alimentos marinhos no país. Como a Rússia também
adota postura rígida contra a atividade ilegal, norte-coreanos desesperados com
as cotas estabelecidas pela ditadura norte-coreana se aventuram em águas
japonesas em busca de peixes, crustáceos e moluscos.
No ano passado, o Japão
emitiu 5.315 ordens de expulsão de barcos estrangeiros acusados de pesca
ilegal. E, somente em junho deste ano, as autoridades japonesas expulsaram mais
de 300 embarcações da Coreia do Norte.
Via: G1
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