Quatorze homens armados e um
militar morreram nesta terça-feira (15) em um confronto registrado no estado
mexicano de Guerrero, no sul do país, informou o governo regional. Mortes
acontecem um dia depois de uma emboscada contra um comboio policial que
deixou 14 agentes de segurança mortos no estado vizinho de Michoacán.
"Os
civis armados iniciaram um ataque contra os agentes da Secretaria de Defesa
Nacional, resultando na morte de um militar e de 14 civis armados", disse
o porta-voz do governo de Guerrero, Roberto Álvarez.
A ação
desta terça ocorreu após uma ligação anônima para um centro policial em
Guerrero alertar sobre a presença de homens armados na comunidade de Tepochica,
município de Iguala, acrescentou o porta-voz.
No local, os agentes
entraram em confronto com homens fortemente armados que
estavam circulando em três veículos roubados, de acordo com as informações
oficiais. Em Guerrero existem vários grupos criminosos que atuam principalmente
no tráfico de drogas e que nos últimos anos travam uma guerra pelo controle das
rotas do narcotráfico.
Ataque
contra policiais
Na
véspera, 14 policiais morreram em um ataque armado no município de Aguililla,
em Michoacán, outro estado afetado pela violência ligada ao crime organizado. De
acordo com versões da imprensa local, a polícia estadual foi emboscada por
homens a bordo de vans blindadas, e que também teriam queimado várias
patrulhas.
Michoacán é um estado atingido
pela presença de várias organizações criminosas, cuja
ação causou o surgimento de grupos de autodefesa há cerca de seis anos. Em 30
de agosto, um confronto entre dois grupos armados deixou nove mortos e 11
feridos na cidade de Tepalcatepec, a 75 km de Aguililla.
No mesmo mês, os corpos de 19
pessoas foram encontrados na cidade de Uruapan, no centro do estado. No final
de 2006, o governo lançou uma polêmica ofensiva militar
contra o crime organizado, apontada por especialistas e
defensores dos direitos humanos como uma das principais causas do aumento da
violência no México.
Segundo dados oficiais, desde
então mais de 250 mil assassinatos foram registrados, embora não seja detalhado
quantos casos estão relacionados à luta contra o crime.
Via: France Presse
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