Ao
todo, 9,3 milhões de pessoas com 15 anos ou mais são analfabetas no Brasil — o
que representa taxa de analfabetismo de 5,4% —, de acordo com dados presentes
na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua)
Educação divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
nesta sexta-feira (22/3).
Em
comparação com 2022, o índice do ano passado sofreu redução de cerca de 232 mil
analfabetos na população brasileira.
Mais
da metade (54,7%) das pessoas que não sabem ler e escrever mora no Nordeste,
totalizando 5,1 milhões. Em seguida, aparece o Sudeste, que abriga 2,1 milhões
(22,8%) dos analfabetos do país.
A
Pnad Contínua Educação retrata o panorama educacional da população do Brasil,
com os seguintes indicadores: analfabetismo, nível de instrução e número
médio de anos de estudo, taxa de escolarização, abandono escolar de pessoas de
14 a 29 anos, entre outras abordagens.
Analfabetismo
nas regiões do Brasil
O
Nordeste e o Norte apresentaram as taxas de analfabetismo mais elevadas — 11,2%
e 6,4%, respectivamente —, entre pessoas com 15 anos ou mais. Enquanto esses
dados eram significativamente menores no Centro-Sul do Brasil.
Apesar
da queda considerável de 0,5 ponto percentual, entre 2022 e 2023 (passando de
11,7% para 11,2%), o Nordeste é a única região que ainda não conseguiu cumprir
a Meta 9, presente no Plano Nacional de Educação (PNE) — que prevê a redução da
taxa de analfabetismo de pessoas de 15 anos ou mais para 6,5%.
O
Brasil atingiu essa meta intermediária em 2017, enquanto Sul, Sudeste e
Centro-Oeste alcançaram esse feito desde 2016. O Norte só cumpriu a meta 9 do
PNE em 2022.
Via: Metrópoles
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