Apesar
de o problema ser mais comum entre idosos, o aumento foi mais significativo no
grupo de jovens de 10 a 24 anos: houve crescimento de 6% nas taxas de suicídio
e de 29% nas taxas de autolesão. Enquanto a redução global de casos foi de 36%,
nas Américas o aumento foi de 17%.
A
constatação é de um amplo estudo realizado pelo Cidacs (Centro de Integração de
Dados e Conhecimentos para a Saúde), da Fiocruz Bahia, em colaboração com
pesquisadores de Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Para
chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram mais de 1 milhão de dados
disponíveis em 3 bases públicas: o SIM (Sistema de Informações sobre
Mortalidade), SIH (Sistema de Informações Hospitalares) e o Sinan (Sistema de
Informação de Agravos de Notificação). Os resultados foram publicados na The
Lancet Regional Health – Americas.
De
acordo com a psicóloga Flávia Jôse Alves, pesquisadora do Cidacs, responsável
pelo estudo, esse trabalho é parte do escopo de uma pesquisa maior, que avalia
informações de saúde mental como um todo.
Via: Poder360
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