O dia 14 de março marca o “Dia
Mundial da Incontinência Urinária”, uma forma de chamar a atenção
para a condição que faz parte de um grupo de sintomas associados à idade,
também conhecidos como LUTS (sintomas do trato urinário inferior, tradução da
sigla em inglês).
Apesar de serem pouco falados, os LUTS são muito comuns
entre os brasileiros. Estudos apontam que o problema atinge 59% das mulheres e
40% dos homens acima dos 40 anos. E mais de 95% em mulheres e mais de 70% em
homens, com pessoas acima de 70 anos. Os LUTS comprometem o funcionamento da
bexiga, levando ao aumento da frequência da urina.
Para o urologista Maryo Kempes, as pessoas precisam ter em
mente que a condição, mesmo tendo uma incidência maior em pessoas mais idosas,
pode afetar a pessoas de todas as idades. “As pessoas precisam ficar atentas a
qualquer alteração no funcionamento de seu sistema urinário e procurar ajuda
médica especializada se notar sintomas como necessidade constante de ir ao
banheiro, inclusive durante à noite, jato fraco de urina e urgência urinária”,
alerta o urologista.
Maryo Kempes afirma ainda que a incontinência urinária pode
causar problemas que vão além do desconforto físico, afetando também os lados
emocional e psicológico dos pacientes. “Em situações mais extremas, por
precisarem ir toda hora ao banheiro e pela possibilidade de escape de urina
durante atividades cotidianas, algumas pessoas desenvolvem até quadros de
depressão e reclusão social”, conta o médico. “Por essa razão, é preciso buscar
os tratamentos adequados para reduzir ou mesmo debelar a incontinência”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário