O número de mortos no ataque realizado
por um aluno a uma escola técnica nesta quarta-feira na Crimeia aumentou para
21, incluindo o estudante de 18 anos que promoveu o ataque e cometeu suicídio
depois. Entre as
vítimas, 15 eram alunos da escola - 9 eram menores de idade - e 5 trabalhavam
no local, o segundo informou o vice-prefeito de Kerch, Diliarver Melgaziev. Um
adolescente de 15 anos foi a vítima mais jovem do massacre.
No ataque, o
agressor detonou uma bomba no centro de ensino e
depois abriu fogo com um fuzil. Ele foi identificado como
Vyacheslav Roslyakov. Imagens de câmera de segurança o gravaram comprando balas
dias antes do ataque. As autoridades ainda não conseguiram determinar as causas
do ataque. Nesta quinta, as autoridades locais
divulgaram que procuram um possível cúmplice do ato. Anteriormente, tinham dito
que acreditavam que Roslyakov tinha agido sozinho. Uma missa foi realizada em
uma igreja de Kerch em memória às vítimas. Familiares e amigos das vítimas
depositaram flores e velas perto da escola.
O presidente russo, Vladimir Putin,
culpou a "globalização" pela matança na escola: "É o resultado
da globalização, das redes sociais, da internet. Vemos que há toda uma
comunidade que foi criada nisso. Tudo começou com os trágicos eventos nas
escolas dos Estados Unidos", declarou.
Feridos
As autoridades de
Kerch também publicaram uma lista com os nomes de 44 feridos. Duas pessoas
ainda não foram identificadas. De acordo com a relação, 23 feridos são menores
de idade. Sete feridos permanecem em estado "extremamente grave",
afirmou a ministra da Saúde, Veronika Skvortsova.
A ministra explicou que os médicos
foram obrigados a amputar membros ("pés e pernas", disse) de várias
pessoas em consequência dos ferimentos provocados por pedaços de metal
acoplados à bomba da fabricação caseira detonada pelo autor do massacre. Em
alguns casos, os músculos das vítimas foram literalmente
"pulverizados", disse.
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