Tim
Cook, presidente-executivo da Apple, deu uma entrevista esta semana onde
afirmou que o melhor presente que Deus lhe deu foi ser gay. “Tenho muito
orgulho disso”, disse ele à jornalista Christiane Amanpour, da CNN. Ele já
havia usado a mesma frase em 2014, quando decidiu revelar ao mundo sua
orientação sexual.
Ele explica que fez isso para “dar um
exemplo” para as crianças. “Tornei público porque comecei a receber histórias
de crianças que liam na internet que eu era gay”, conta. Chegavam até ele
e-mails de crianças que sofriam bullying e outros tipos de abuso devido à
orientação sexual.
O
executivo disse que “Precisava fazer algo por elas” e seria “egoísta” de sua
parte manter em silêncio sobre o tema quando poderia ajudar outras pessoas com
sua postura.
Cook não
é o único grande executivo da tecnologia a se assumir homossexual. Peter Thiel,
cofundador e presidente do PayPal, Peter Arvai, do Prezi, Joel Simkhai, do
aplicativo Grindr, Jon Hall, veterano da computação do sistema Linux, e Chris
Hughes, um dos cofundadores do Facebook, já manifestaram suas orientações
homoafetivas publicamente.
Pastor rebate
Shane
Idleman, pastor da Westside Christian Fellowship, na Califórnia, rebateu
argumento de Tim Cook em um artigo para
a revista evangélica Charisma.
“Eu
aprecio muito o desejo de Tim em ajudar os outros, mas a Bíblia é muito clara
sobre o pecado sexual, incluindo a homossexualidade. Infelizmente, aqueles de
nós que tem visões opostas são frequentemente categorizados como odiosos,
preconceituosos e intolerantes. Nós devemos falar a verdade em amor. As opiniões
mudam, mas a verdade não muda”, escreveu.
O pastor
diz que os cristãos precisam ter “compaixão pelos que estão presos no pecado
sexual”. Mas isso não exclui continuar falando o que a Bíblia diz sobre o
assunto, pois essa é a vontade de Deus para aqueles que criou.
Mencionando
uma série de versículos bíblicos, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento,
Idleman deixou claro que a Igreja está “perdendo sua voz” no debate público.
“Pessoas, grupos, denominações e movimentos estão se afastando da verdade absoluta
e, com isso, entristecem o Espírito de Deus. Eles tornam a Palavra de Deus,
relativa, impotente e discutível”, avalia.
Lamentando
que a postura de Cook seja apontada como “exemplo’, o líder evangélico pediu
que os pastores refletissem se estão, de fato, deixando claro para o mundo o
que os seguidores de Cristo creem.
Para ele,
também não é possível dizer que a homoafetividade é um presente de Deus, uma
vez que Jesus deixa bem claro que “Desde o princípio da criação, Deus os fez
macho e fêmea… E serão os dois uma só carne… que Deus ajuntou não o separe o
homem”. (Marcos 10:6-9).
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