O
candidato do Patriota à Presidência da República, Cabo Daciolo, foi ao Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) apresentar pedido de anulação da votação do 1º turno
para que seja feita uma nova edição do pleito usando o método de voto em
cédula, e não em urna eletrônica. Ele argumentou que houve fraude na adoção de
urnas eletrônicas.
Daciolo disse
que já havia apresentado um pedido de uso de voto em cédula no início de
setembro. Segundo o candidato, o TSE respondeu argumentando que não havia
situação de excepcionalidade que exigisse o abandono do emprego de urnas
eletrônicas em favor da votação em cédula.
“Temos várias
denúncias de fraudes das urnas eletrônicas. Em todo o território nacional, as
pessoas iam votar e quando chegavam lá para votar para presidente não concluía.
Quando tem fragilidade nas urnas eletrônicas, é necessário em caso excepcional que
TSE faça votação em cédulas”, defendeu Daciolo. Consultado
pela Agência Brasil, o TSE respondeu por meio de sua assessoria que o processo
encontra-se em tramitação por via administrativa e que até o momento não houve
decisão.
Normalidade
No balanço das
eleições, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, afirmou que a votação do
último domingo (7) ocorreu em “clima de normalidade absoluta”, mas colocou que
o Tribunal vai apurar com rigor denúncias de irregularidades na votação.
A missão internacional
da Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgou informe preliminar no qual
relatou não ter atestado problemas nas urnas que colocassem em questão a
legitimidade da votação. Segundo os representantes da OEA, especialistas em
sistemas de votação designados pela missão acompanharam as urnas ao longo do
ano e não encontraram indícios de vulnerabilidades ou fraudes.
Agência Brasil

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