Em seu discurso na abertura da
Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (23), o presidente
dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu que suas ações recentes em política
externa o colocariam como candidato natural ao Prêmio Nobel da Paz. O
republicano foi o segundo a falar no evento, logo após o presidente do Brasil,
Luiz Inácio Lula da Silva, que abriu a fileira de discursos.
Segundo Trump, ele teria
conseguido encerrar sete conflitos armados em apenas sete meses, algo que, em
suas palavras, “nenhum outro presidente ou primeiro-ministro” teria alcançado.
As informações são do portal InfoMoney.
“Todos dizem que eu deveria
receber o Nobel da Paz por cada uma dessas conquistas”, declarou o presidente
americano, ao mencionar negociações que, de acordo com sua versão, teriam
colocado fim a guerras envolvendo países como Índia e Paquistão, Egito e Etiópia,
além de Israel e Irã.
O chefe da Casa Branca
acrescentou, porém, não estar motivado por prêmios, mas por salvar vidas. “O
verdadeiro prêmio serão os filhos e filhas que vão crescer com seus pais,
porque milhões de pessoas não estão mais sendo mortas em guerras sem fim”,
disse.
O republicano ainda aproveitou
o tema para criticar a ONU por, segundo ele, não ter participado de nenhuma
dessas negociações. “É uma pena que eu tenha tido que fazer tudo isso em vez
das Nações Unidas. Eles nem sequer ligaram para oferecer ajuda”, disse, em mais
uma série de ataques à entidade.
As declarações marcam um
contraste com a fala anterior do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que
havia defendido soluções multilaterais para conflitos e criticado o uso
desproporcional da força em crises internacionais. Já Trump insistiu que os
Estados Unidos estariam “respeitados novamente” sob sua liderança e que o
reconhecimento internacional — inclusive na forma de um Nobel da Paz — estaria
sendo injustamente negado.
Via: Bahia BA


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