A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou na quinta-feira, 25, a apreensão de um
lote falsificado de Keytruda, medicamento usado no tratamento contra o câncer,
e do anestésico Oppy. Lotes de uma solução fisiológica da indústria farmacêutica
Equiplex também foram alvo das ações de fiscalização.
No caso do Keytruda, usado no
tratamento de tumores de pulmão, cabeça e pescoço e estômago, a Anvisa
determinou a apreensão do lote Y005786, e sua comercialização, distribuição e
uso foram proibidos. A ação ocorreu depois que a farmacêutica Merck, responsável
pelo registro do remédio, identificou unidades desse lote no mercado com
características diferentes das originais.
Segundo a Anvisa, o rótulo do
produto apresenta defeitos de formatação, texto e pontuação que não são
consistentes com os rótulos produzidos pela empresa. As tampas usadas no
medicamento falsificado também não têm a mesma qualidade das utilizadas no produto
original.
Também foi determinada a
apreensão de um lote falsificado de Oppy, anestésico usado para dores intensas,
após o laboratório que possui o registro do medicamento notificar a Anvisa. A
agência afirma que produtos do lote 48170003 apresentam um sistema de abertura
por anel de ruptura, com tinta de cor verde, características completamente
diferentes das do produto original.
Equiplex
Outra ação de fiscalização
ordenou o recolhimento de lotes da solução fisiológica de cloreto de sódio
Equiplex (9 mg/ml Sol Inj IV Cx 70 Fr Plas Pe Trans Sist Fech X 100 ml). Três
lotes estão suspensos e não devem ser comercializados, distribuídos ou consumidos:
2511697, 2511701 e 2419158.
A medida foi tomada após um
laudo da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre indicar a presença de um
“material estranho” dentro da bolsa do soro.
O Estadão tentou contato com a
Equiplex Indústria Farmacêutica Ltda., responsável pelo produto, por meio do
número informado no site da empresa, mas as ligações não foram atendidas.
Orientações
Caso sejam identificados
produtos pertencentes a esses lotes, seja por pacientes ou profissionais da
saúde, os mesmos não devem ser utilizados. Além disso, é importante comunicar a
Anvisa, pelos canais de atendimento, ou a Vigilância Sanitária local, por meio
dos canais disponíveis para consulta no portal da agência.
Via: CNN


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