O policial penal federal
Rafael Gonçalves Barbosa, de 42 anos, morreu na noite desta quinta-feira (25),
no Hospital Alfredo Mesquita, em Macaíba, após sofrer uma possível overdose de
medicamentos. Ele estava custodiado na Cadeia Pública de Ceará-Mirim desde
setembro, acusado de matar a esposa, Maria Cláudia de Medeiros, de 29 anos, em
Mossoró.
De acordo com a Secretaria de
Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (Seap), no último dia 22,
Rafael relatou ter ingerido, de uma só vez, diversos comprimidos de um remédio
prescrito por uma psiquiatra da unidade prisional. Ele chegou a ser atendido em
dois hospitais, mas apresentou agravamento do quadro clínico e não resistiu,
vindo a óbito às 21h41. O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) foi
acionado para os procedimentos de praxe.
O crime
Rafael foi preso em flagrante
no dia 29 de setembro, em Mossoró, após a morte da esposa. A Polícia Militar
informou que Maria Cláudia foi atingida por um disparo de arma de fogo dentro
do quarto do casal, em um condomínio no bairro Alto do Sumaré.
Na ocasião, o policial penal
alegou que o tiro havia sido acidental, mas a Polícia Civil o autuou por
suspeita de feminicídio. A arma usada foi uma pistola 9 mm, de uso funcional, e
outra pistola calibre .40 também foi encontrada no imóvel. Durante a ocorrência,
policiais ainda localizaram vestígios de maconha e cocaína na residência.
No momento do disparo, a filha
de 11 anos do agente, que não era filha da vítima, estava em casa. Ela correu
assustada para a casa de vizinhos.
A Secretaria Nacional de
Políticas Penais (Senappen) afirmou, na época, que instauraria procedimento
administrativo para apurar a conduta do servidor e declarou não compactuar com
nenhum tipo de violência, especialmente contra a mulher.
Rafael ingressou na carreira
em 2009 e, desde 2011, estava lotado na Penitenciária Federal de Mossoró. Ele
estava afastado por problemas de saúde na época do crime.
Via: Portal
98 FM


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