Segundo dados
da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgados nesta semana,
a hipertensão arterial afeta um em cada três adultos no mundo. De
acordo com o relatório sobre os efeitos globais da pressão alta, cerca de 80%
dos diagnosticados com a condição não têm tratamento adequado.
Além
da falta de exercício, múltiplos fatores podem provocar a disfunção, como
afirma o cardiologista do Hospital Sírio Libanês, Dr. João Vicente da Silveira:
“A grande maioria dos hipertensos são de característica genética,
familiar, hereditária e vários fatores contribuem para a pressão alta, como
vida sedentária, obesidade, envelhecimento, tabagismo, uso abusivo de álcool,
uso crônico de álcool e níveis elevados de açúcar no sangue, colesterol e
triglicérides, o stress crônico”.
Os
dados mostram que o número de pessoas que vivem com hipertensão praticamente
dobrou entre 1990 e 2019, passando de 650 milhões para 1,3 bilhão. Quase a
metade deste total não sabe que tem a condição. O relatório ainda aponta que
aproximadamente quatro em cada cinco pessoas com pressão alta não recebe
tratamento adequado.
As
estimativas apontam que, se todos os países conseguissem expandir a cobertura
médica de acompanhamento, 76 milhões de mortes poderiam ser evitadas entre 2023
e 2050. Para que isso aconteça, é necessário que a população busque pelos
médicos de maneira preventiva.
A hipertensão pode ser facilmente tratada com
medicamentos seguros, amplamente disponíveis e de baixo custo, muitos
distribuídos por programas do governo. No entanto, quando não tratada, a
condição pode levar a uma série de complicações e doenças cardíacas. A cada
hora, mais de mil pessoas morrem vítimas de derrames e ataques cardíacos. De
acordo com a OMS, a maioria destas ocorrências se dá em função de um quadro
prévio de pressão alta.
Jovem
Pan
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