Pesquisadores da Universidade
Nacional da Austrália (ANU) desenvolveram teste de sangue simples, barato e
não-invasivo que pode prever o risco de uma pessoa desenvolver o mal de
Alzheimer até 20 anos antes do aparecimento dos sintomas.
Segundo o Medical Xpress, utilizando nanotecnologia e inteligência artificial (IA), os físicos da ANU conseguiram analisar as proteínas no sangue em busca de biomarcadores que indicam o início da neurodegeneração, característica da doença. O estudo foi publicado na revista Small Methods.
O teste rápido e simples
poderia ser realizado por médicos de clínicas gerais, eliminando a necessidade
de visita ao hospital e sendo especialmente conveniente para pessoas que vivem
em áreas remotas. As proteínas são os blocos de construção da vida e contêm
informações genéticas únicas, que oferecem pistas importantes sobre a saúde,
incluindo sinais de células cerebrais em deterioração.
O segundo maior causa de morte
na Austrália, por exemplo, é a demência, com mais de 400 mil pessoas vivendo
com essa condição, e estima-se que esse número mais que dobre até 2058. A
esperança é que a técnica de triagem desenvolvida pela ANU esteja disponível
nos próximos cinco anos. Até o momento, não há cura para o Alzheimer, mas
descobrir se alguém está em risco 20 anos antes do diagnóstico pode melhorar
significativamente os resultados de saúde para esses pacientes.
Via: Olhar Digital
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