O Brasil está prestes a
testemunhar o maior perdão de sua história. Não, não é o perdão de Lula ao
ministro do Supremo Dias Toffoli, que embarreirou a ida do ex-presidente ao
velório do irmão. Esse, ao que tudo indica, não virá tão cedo, apesar dos serviços
inestimáveis do ministro ao presidente.
A
anistia generosa, ampla e irrestrita que vem por aí foi orquestrada na Câmara
dos Deputados e, na prática, desmantela o sistema de fiscalização dos gastos
eleitorais com o dinheiro público — R$ 6 bilhões só em 2022 e mais de R$ 23
bilhões entre 2018 e 2023.
O
pacote, que está sendo votado em regime de urgência, a tempo de valer já para a
eleição municipal de 2024, estabelece que nenhum partido ou fundação deverá ser
punido por irregularidades ou falta de prestação de contas, a menos que fique
comprovado que o dinheiro público foi usado em benefício de um dirigente.
Também
são perdoados todos os que não cumpriram a cota de candidaturas de negros e
mulheres nas eleições de 2022.
Confira mais detalhes na coluna de
Malu Gaspar, O Globo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário