O Rio Grande do Norte teve
destaque na produção
industrial de julho deste ano, em comparação com o mesmo mês do
ano passado: houve uma variação positiva de 50,7% nos indicadores conjunturais
da indústria no sétimo mês deste ano em comparação com julho do ano passado – o
melhor índice do Brasil. Em relação ao acumulado de janeiro a julho deste ano,
o RN teve 9,8% de crescimento, também primeiro colocado entre os 15 estados
pesquisados. Os dados são da Diretoria de Pesquisas, Coordenação de
Estatísticas Conjunturais em Empresas do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística
(IBGE).
De acordo com o levantamento divulgado, Rio Grande do Norte
(50,7%) e Espírito Santo (31,7%) assinalaram avanços de dois dígitos e os mais
acentuados neste mês, impulsionados, em grande parte, pelas atividades de
coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos
combustíveis e querosenes de aviação), no estado potiguar; e de indústrias
extrativas (óleos brutos de petróleo, minérios de ferro pelotizados ou
sinterizados e gás natural), no capixaba. Pernambuco (8,9%), Mato Grosso (5,4%),
Goiás (5,0%), Rio de Janeiro (3,9%) e Minas Gerais (0,8%) mostraram os demais
resultados positivos no mês.
No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, Rio Grande do Norte (9,8%), Amazonas (6,5%) e Minas Gerais (5,0%) assinalaram os avanços mais acentuados enquanto Rio de Janeiro (4,3%), Espírito Santo (4,2%), Pará (4,0%), Mato Grosso (1,9%), Goiás (1,1%) e Pernambuco (0,3%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês. A redução na produção nacional (-0,4%) alcançou nove dos dezoito locais pesquisados, com destaque para Ceará (-6,0%) e Rio Grande do Sul (-5,9%). Região Nordeste (-4,2%), Maranhão (-4,0%), Santa Catarina (-3,6%), Bahia (-3,5%), São Paulo (-2,1%), Paraná (-1,2%) e Mato Grosso do Sul (-1,2%) completaram o conjunto de locais com queda na produção no índice acumulado no ano.
Segundo o IBGE, 14 dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas negativas em julho, na série com ajuste sazonal, acompanhando o recuo da indústria nacional (-0,6%). Nesse mês, Amazonas (-8,8%), Bahia (-6,0%) e Pará (-4,4%) assinalaram os recuos mais acentuados, com o primeiro local intensificando a queda de 5,1% observada em junho último; o segundo eliminando o avanço de 0,7% registrado no mês anterior; e o terceiro acumulando perda de 5,7% em dois meses consecutivos de redução na produção.
Espírito Santo (-2,1%), Região Nordeste (-2,0%), Santa Catarina (-1,5%), Paraná (-1,4%), Mato Grosso (-1,3%), Minas Gerais (-0,9%) e Rio de Janeiro (-0,8%) mostraram recuos mais intensos do que a média nacional (-0,6%), enquanto São Paulo (-0,5%), Goiás (-0,4%), Pernambuco (-0,3%) e Rio Grande do Sul (-0,1%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em julho de 2023. Por outro lado, Ceará (1,2%) apontou o único avanço na produção nesse mês, eliminando, dessa forma, parte da queda de 6,0% verificada em junho.
O índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em julho de 2023 frente ao nível do mês anterior, após também registrar -0,1%, quando interrompeu a sequência de resultados positivos assinalados em maio (0,3%), abril (0,1%) e março (0,2%). Dez dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas nesse mês, com destaque para os recuos mais acentuados registrados por Bahia (-2,6%), Região Nordeste (-1,5%), Pará (-1,3%), Ceará (-1,2%) e Amazonas (-0,9%). Por outro lado, Mato Grosso (1,7%), Pernambuco (1,5%), Espírito Santo (1,4%) e Goiás (0,8%) mostraram os principais avanços em julho de 2023.
Na comparação com julho de 2022, o setor industrial recuou 1,1% em julho de 2023, com onze dos dezoito locais pesquisados apontando resultados negativos. Vale citar que julho de 2023 (21 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior.
Via: Agora. RN
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