quarta-feira, 13 de setembro de 2023

MUNDO: Brasileiro foragido nos EUA é capturado

A captura acontece no 14º dia das buscas, que envolveram uma megaoperação com 500 policiais, participação do FBI e fechamento de escolas e parques. Mesmo assim, Cavalcante, que matou a facadas uma ex-namorada e escalou as paredes da prisão para fugir, conseguiu caminhar por 38 quilômetros, roubar uma van e um rifle e trocar tiros com um morador.

Com a ajuda de câmeras térmicas , cães farejadores e um alarme disparado, o brasileiro foi encontrado debaixo de uma pilha de madeira dentro do perímetro de buscas. Segundo a polícia, ele não apresentava ferimentos graves, e nenhum tiro foi disparado.

Danilo Cavalcante, condenado por matar a ex-namorada Débora Evangelista Brandão, estava foragido desde 31 de agosto, quando conseguiu escapar da prisão escalando paredes.

"A captura de Cavalcante dá fim ao pesadelo das duas últimas semanas, e agradecemos a cada um dos policiais regionais, estatuais e federais que saíram às ruas em todas as condições, dia e noite", declarou a polícia do condado de Chester, na Pensilvânia, em comunicado.

Em entrevista coletiva para detalhar a prisão, os investigadores afirmaram que:

  • Ninguém ficou ferido durante a ação, e nenhum tiro foi disparado - autoridades temiam a possibilidade de vítimas pelo fato de que o brasileiro estava armado (leia mais abaixo).
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  • Cavalcante foi preso pouco depois das 08h no horário local (09h no horário de Brasília).
  • Primeiro, durante a madrugada, o alarme de um imóvel foi disparado. Policiais não encontraram nada, mas isso levou a operação a focar na área.
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  • Câmeras térmicas então identificaram nesse local um ponto onde se suspeitava que o brasileiro estava, embaixo de uma pilha de madeira;
  • Cães de patrulha e policiais em terra confirmaram a hipótese;
  • Cavalcante foi preso em uma área de floresta perto do South Coventry, onde se suspeitava que ele estava na terça.
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  • Durante a fuga, o brasileiro costumava se mover durante a noite. "Ele só caminhava de dia se pressionado por nossas patrulhas", disse o tenente-coronel George Bivens, que coordenou a operação.

 Os investigadores disseram que a Justiça agora vai decidir se a fuga implicará em uma pena adicional.

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