ESPORTE: Rio Grande do Norte terá segunda Etapa do Campeonato Estadual de Hipismo neste final de semana

Ao menos 60 cavaleiros e amazonas participarão da II Etapa do Campeonato Estadual de Hipismo no Rio Grande do Norte neste sábado, 23, e domingo, 24, no Jiqui Country Club, em Parnamirim, na Grande Natal. Os atletas seguem na disputa pela melhor colocação do ranking estadual e brigam pela possibilidade de classificação para a Copa do Brasil da modalidade. O evento terá entrada gratuita e estrutura para receber toda a família.

De acordo com Flávio Veloso, diretor técnico da Federação Norteriograndense de Hipismo (FHRGH), o esporte tem uma peculiaridade em relação a outros. “É o único esporte olímpico onde mulheres e homens competem com o mesmo nível de igualdade de vitória. Então, as categorias são divididas em categorias de iniciação e idade do atleta. No hipismo brasileiro tem várias categorias e aqui para o nosso campeonato estadual existem algumas categorias. Nelas, a competição é mista”, ressaltou.

Segundo ele, existem diversas categorias. Algumas, incluem até crianças. “Temos as primeiras categorias de entrada, que são as de manejo, para crianças bem pequenas, temos alunos de 3 a 4 anos que já fazem essas provinhas de manejo. São obstáculos bem baixos, praticamente a vara no chão, até obstáculos de 1,20 m, que é a categoria principal no nosso estado”, explicou.

Ele explicou que, apesar de as apresentações dos atletas serem curtas, exigem uma longa preparação que vai além do físico, juntando também a conexão entre cavalo e cavaleiro. “O cavaleiro é o cérebro e tem a parte física, que é a parte do contato com o cavalo. Há um trabalho muito duro para a competição de hipismo. Às vezes as pessoas não acreditam no esforço físico do cavaleiro, mas tem que se pensar para uma competição de 60 segundos, 40 segundos, que o cavaleiro vai fazer, são seis meses de preparação, muitas horas em cima do cavalo”, disse Veloso.

“Hipismo é terapêutico”, diz diretor

Para o diretor técnico da Federação, vale ressaltar que o hipismo vai além da prática desportiva. “O esporte, apesar de não ser uma terapia, é terapêutico. Acalma muito o coração, tira a ansiedade. Faz muito bem para a saúde o contato com o animal. É uma espécie de um novo aprendizado de uma nova linguagem que a gente tem que ter com o cavalo. A linguagem do condicionamento dele, uso da perna, uso das mãos para fazer poder comunicar-se com o cavalo e fazer ele desempenhar seu papel”, confidenciou.

O campeonato estadual é dividido em três etapas. Os atletas pontuam de acordo com o desempenho nas etapas e a classificação na Copa do Brasil vem de acordo com a pontuação no ranking estadual. A competição é aberta ao público. “Teremos uma praça de alimentação, para todo mundo vir com a família toda assistir. Virão atletas de outros estados”, finalizou.

Via: Douglas Lemos

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