O Papa Francisco recebeu em
audiência na manhã desta segunda-feira, 18, na Sala Clementina, no Vaticano, um
grupo de 150 consagrados da Ordem Hospitaleira de São João de Deus,
colaboradores e funcionários da Farmácia Vaticana. Em seu discurso, o Santo
Padre expressou sua alegria em encontrá-los ao aproximar-se do aniversário dos
150 anos de fundação da Farmácia Vaticana, e o fez recorrendo às raízes de sua
história.
O
Pontífice lembrou que a instituição realizou um sonho do Papa Gregório XVI, um
monge camaldulense que, ciente da importância da farmácia, a anexou ao
mosteiro. Foi então o Beato Pio IX que realizou esse sonho, confiando ao
Superior Geral da Ordem Hospitaleira de São João de Deus a tarefa de
estabelecer uma farmácia no Vaticano. De fato, o Papa explicou que a Ordem
tinha tinha uma longa tradição nessa área, e a farmácia da casa religiosa em
muitos lugares também atendia pessoas de fora.
O serviço da Ordem durante o Concílio Vaticano II também foi recordado por Francisco. Todas as manhãs, antes do início das sessões conciliares, as dependências da Farmácia ficavam lotadas de bispos de todas as nacionalidades para a compra de remédios e, enquanto um pequeno grupo de religiosos consagrados procurava atender aos pedidos nos vários idiomas, duas outras religiosas enfermeiras estavam presentes nos postos fixos de primeiros socorros, juntamente com um médico e dois maqueiros, para quaisquer outras necessidades.
O
Santo Padre encorajou-os a seguir adiante, pedindo-lhes que tenham muita
paciência e concluiu deixando-lhes um conselho espiritual: “De vez em quando,
levantem seus olhos para o Crucifixo, voltando o olhar para o Deus chagado e
ferido. O serviço que vocês prestam aos doentes é um serviço a Ele. E é bom
obter do Médico celestial paciência e benevolência, e a força para amar, sem se
cansar. Em Sua escola, desde a cátedra da cruz até o balcão da farmácia, que
vocês também sejam dispensadores diários de misericórdia”.
Via: Canção Nova
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