Iniciativa que vem recebendo
críticas por setores da sociedade e formadores de opinião, a aprovação do projeto de lei (PL 2720/23) que criminaliza a
discriminação a pessoas politicamente expostas (PPEs) – o que inclui
presidente, ministros, senadores, deputados, governadores, prefeitos, a alta
cúpula do Judiciário e do Ministério Público, ministros do TCU, presidentes de
partidos, familiares dessas pessoas e empresas das quais elas participem – teve
o voto “SIM”, ou seja, favorável, dos deputados federais do Rio Grande do Norte
Fernando Mineiro (PT), João Maia (PL), Robinson Faria (PL) Benes Leocádio
(União Brasil) e Paulinho Freire (União Brasil). Apenas os deputados federais
General Girão (PL) e Sargento Gonçalves (PL) votaram “NÃO”, contra o
projeto de Lei.
A
deputada federal Natália Bonavides (PT) não compareceu para votar a polêmica
matéria. No entanto, com 43 votos favoráveis, o PT foi o partido que mais
contribuiu com apoio para a aprovação do projeto. O PL, de Jair Bolsonaro,
dividiu-se: 37 deputados votaram a favor e 44 contra. O União Brasil, que
pressiona o presidente Lula pela retomada do Ministério do Turismo, deu 35
votos favoráveis. Entre eles, o de Dani Cunha (RJ), autora do projeto e filha
do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, ex-deputado cassado e um dos
principais alvos da Operação Lava Jato.
Por outro lado, todos os
parlamentares de Psol, PCdoB, Novo, Rede e Cidadania votaram contra a proposta.
O texto foi incluído de última hora na pauta do plenário, sem passar por
qualquer discussão em comissão. Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira
(PP-AL), que articulou a votação relâmpago, se não aprovasse a proposta, a Casa
iria “continuar permitindo que parlamentares sejam agredidos em aviões, nos
hotéis, nas festas”. O texto passou por 252 votos a 163 e será analisado pelo
Senado.
Via: Blog do FM
Nenhum comentário:
Postar um comentário