O governo de Israel informou que dezenas de
foguetes foram lançados da Faixa de Gaza contra áreas do sul israelense, ao que
respondeu enviando caças para destruir "alvos terroristas" no
território palestino, nesta segunda-feira (12). Dois palestinos morreram nos
ataques israelenses, segundo o Ministério da Saúde local.
Sirenes de alerta foram acionadas no sul de Israel
e um ônibus israelense foi atingido pelos projéteis palestinos, segundo o
exército israelense. O "Iron Dome", sistema de interceptação de
mísseis dos israelenses, foi ativado.
Até
então, a calma parecia ter voltado à fronteira entre Israel e Gaza após a
operação secreta israelense na Faixa de Gaza que foi descoberta e levou a
combates que resultaram na
morte de um comandante do Hamas, seis outros militantes palestinos e um coronel
israelense.
Palestinos
lançaram 17 foguetes contra o sul de Israel na noite de domingo em reação à
incursão e a ataques aéreos que o Hamas, o principal grupo armado de Gaza,
disse terem visado cobrir o recuo de um carro usado pelos soldados israelenses.
Não surgiram relatos de feridos ou
danos em Israel, mas os militares disseram que um coronel, identificado somente
como "M", foi morto na operação e que outro militar ficou ferido.
Violência
A violência tem irrompido com regularidade na
fronteira Israel-Gaza desde que palestinos iniciaram protestos no local em 30
de março para exigir direitos a terras perdidas na guerra de 1948 que levou à
fundação de Israel.
Disparos israelenses mataram mais de 220 palestinos
desde o início das manifestações, que incluíram invasões pela cerca da divisa
de Israel.
O Hamas disse que, durante os confrontos de
domingo, agressores em um veículo em movimento abriram fogo contra um grupo de
seus homens armados e mataram um de seus comandantes locais, Nour Baraka.
Em
seguida houve uma perseguição, e testemunhas afirmaram que aeronaves
israelenses dispararam mais de 40 mísseis na área. Autoridades palestinas
disseram que, além de Baraka, cinco outros homens do Hamas e um membro dos
Comitês de Resistência Popular foram mortos.
Em uma tentativa aparente de apaziguar
as tensões, o principal porta-voz dos militares de Israel disse que as forças
especiais não foram acionadas para assassinar comandantes do Hamas, uma tática
que intensificou conflitos no passado e que foi praticamente descartada.
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