O alcoolismo pode ser precipitado por pré-disposições
genéticas, influências familiares, influências culturais e por problemas psicológicos,
como baixa autoestima, timidez e dificuldades afetivas. Um levantamento
levantado pelo Grea indica que filhos de país alcoólatras tem um risco até
quase quatro vezes maior de desenvolver dependência.
O alcoólatra, na maioria das vezes,
bebe todos os dias, mas nem todos aqueles que bebem todos os dias são
alcoólatras. O consumo diário pode ser apenas um habito, como no caso da
aqueles que tomam um cálice de vinho durante as refeições. Na Inglaterra, os
especialistas consideram em grande riscos aqueles homens que consomem três
copos e meio ou mais de vinho, ou duas garrafas de cerveja, ou três doses de
destilados todos os dias. Quanto as mulheres, consideram-se em situação de
risco as que bebem dois ou mais copos de vinho ou uma garrafa de cerveja, ou
duas doses de destilados por dia.
Alguns dos sinais do alcoolismo são o
desenvolvimento da tolerância á bebida (necessidade de beber cada vez mais para
obter o mesmo efeito inicial), o aumento da importância do álcool na vida da
pessoa (ela já não pode ficar sem a bebida),o surgimento de sintomas desagradáveis
após algumas horas sem beber (Síndrome de abstinência) e o aumento do consumo
de álcool para aliviar esses sintomas.
A síndrome da abstinência geralmente começa a
ser sentida entre seis e oito horas após o ultimo gole e seus sintomas incluem inquietação,
tremores nas mãos, distúrbios gastrintestinais e distúrbios do sono. Em casos
mais severos, os sintomas são acentuados, com agitação intensa, tremores
generalizados e desorientação. As estatísticas são, no entanto, animadoras para
quem levar o tratamento a sério. De acordo com dados internacionais, 90% dos
dependentes de álcool que seguem o tratamento melhoram e 60% se recuperam.
Extraído
do Guia prático sobre Drogas de Márcia Detoni
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