terça-feira, 13 de novembro de 2018

SAÚDE: O “Alcoolismo”


O alcoolismo pode ser precipitado por pré-disposições genéticas, influências familiares, influências culturais e por problemas psicológicos, como baixa autoestima, timidez e dificuldades afetivas. Um levantamento levantado pelo Grea indica que filhos de país alcoólatras tem um risco até quase quatro vezes maior de desenvolver dependência.

O alcoólatra, na maioria das vezes, bebe todos os dias, mas nem todos aqueles que bebem todos os dias são alcoólatras. O consumo diário pode ser apenas um habito, como no caso da aqueles que tomam um cálice de vinho durante as refeições. Na Inglaterra, os especialistas consideram em grande riscos aqueles homens que consomem três copos e meio ou mais de vinho, ou duas garrafas de cerveja, ou três doses de destilados todos os dias. Quanto as mulheres, consideram-se em situação de risco as que bebem dois ou mais copos de vinho ou uma garrafa de cerveja, ou duas doses de destilados por dia.

Alguns dos sinais do alcoolismo são o desenvolvimento da tolerância á bebida (necessidade de beber cada vez mais para obter o mesmo efeito inicial), o aumento da importância do álcool na vida da pessoa (ela já não pode ficar sem a bebida),o surgimento de sintomas desagradáveis após algumas horas sem beber (Síndrome de abstinência) e o aumento do consumo de álcool para aliviar esses sintomas.

 A síndrome da abstinência geralmente começa a ser sentida entre seis e oito horas após o ultimo gole e seus sintomas incluem inquietação, tremores nas mãos, distúrbios gastrintestinais e distúrbios do sono. Em casos mais severos, os sintomas são acentuados, com agitação intensa, tremores generalizados e desorientação. As estatísticas são, no entanto, animadoras para quem levar o tratamento a sério. De acordo com dados internacionais, 90% dos dependentes de álcool que seguem o tratamento melhoram e 60% se recuperam.

Extraído do Guia prático sobre Drogas de Márcia Detoni


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