O
preço da gasolina caiu novamente na
última semana, mas ainda se mantém próximo das máximas históricas. Segundo
relatório divulgado nesta segunda-feira, 12, pela Agência
Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do litro da gasolina no país
está 4,658 reais, pouco abaixo do registrado na medição anterior – de 4,709
reais. Esta é a quarta semana consecutiva de queda. Antes desta sequência, a
gasolina estabeleceu seis recordes seguidos.
A queda refletiu as
reduções de preço praticadas pela Petrobras nas últimas semanas. O custo do
combustível nas refinarias estava em 1,9855 reais por litro, em 30 de outubro.
Nesta terça-feira, 13, ele chegará a 1,6616 reais por litro – uma queda de
16,3%.
Apesar da redução, os
preços se mantêm acima daqueles registrados durante a greve dos caminhoneiros. À época, o litro chegou a custar 4,614
reais.
O maior valor para o combustível foi encontrado na região
Norte, onde um posto vende o combustível por 6,290 por litro. A mínima, por
outro lado, foi registrada no Sudeste, a 3,969 por litro. Na média, a região
que se destaca pelos menores preços é o Sul. A ANP indica que o valor médio na
região está em 4,556 reais por litro. No Norte, por outro lado, a média é de
4,816 reais por litro, e coloca a região como a mais cara do país.
Diesel e etanol
O
diesel e o etanol também seguiram a tendência da gasolina e tiveram mais uma
semana de queda. A média de preço do combustível produzido a partir da cana de
açúcar foi de 2,951 reais, abaixo dos 2,975 da semana anterior. Assim, na
média, um litro de etanol custa o equivalente a 63,3% de um litro de gasolina.
Em abril, o etanol chegou a valer 3,055 reais por litro.
Estopim
da crise dos caminhoneiros, o diesel está custando, em média, 3,685 reais por
litro – abaixo do valor registrado na semana anterior, de 3,719 reais por
litro. A máxima para o combustível foi registrada em maio, quando chegou a
valer 3,828 reais por litro na média.
Veja.com
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