
A informação foi confirmada na tarde desta
segunda-feira (12) pela assessoria do futuro ministro da Economia, Paulo
Guedes.
"Com extensa experiência em gestão
pública, PhD em economia pela Universidade de Chicago, Joaquim Levy deixa a
diretoria financeira do Banco Mundial para integrar a equipe econômica do
governo do presidente eleito Jair Bolsonaro", diz a nota.
Dyogo diz não ter
conhecimento de indicação de Levy para o BNDES. A informação de que Levy seria indicado para
a presidência do BNDES foi antecipada no domingo pela colunista Sônia Racy, que
informou que o ex-ministro da Fazenda do governo Dilma Rousseff já estaria esvaziando suas gavetas na sede do Banco Mundial para se mudar para o Rio de
Janeiro e substituir Dyogo Oliveira no comando do banco de fomento.
Ministro da Fazenda
Engenheiro naval e Ph.D. em economia, Joaquim Levy foi anunciado ministro da
Fazenda em novembro de 2014, durante do segundo mandato do governo da
ex-presidente Dilma Rousseff. Após pouco mais de um ano à frente da pasta,
substituiu Levy por Nelson Barbosa.
Durante pouco mais de um ano à frente da
economia do Brasil, Levy propôs um ajuste fiscal rígido para o governo e
defendeu cortes nos gastos públicos. Sua gestão foi alvo de críticas por parte
da ala do governo que era contra a redução das despesas nas áreas de educação,
saúde e programas sociais.
Bolsonaro diz que vai
abrir "caixa-preta” do BNDES
Pesou também para a exoneração de Levy o
desentendimento sobra a mudança da meta fiscal para o ano de 2016, que
representa a economia que o governo deve fazer para pagar os juros da dívida.
O então ministro queria que fosse mantida a
meta firmada de destinar 0,7% do PIB para o superávit fiscal. O governo Dilma,
no entanto, enviou ao Congresso Nacional uma proposta reduzindo a meta para
0,5% do PIB.
Estadão
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