Mais da metade da população brasileira (58%) afirma que a criminalidade aumentou na sua cidade nos últimos 12 meses. A avaliação de piora na segurança é predominante entre homens e mulheres, jovens e idosos, pessoas de várias faixas de renda e com preferências partidárias diferentes.
Os dados são de pesquisa
Datafolha realizada entre os dias 1º e 3 de abril em 172 municípios, com 3.054
entrevistados acima dos 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais
para mais ou para menos.
Enquanto a maioria absoluta
relata aumento da criminalidade, 1 em cada 4 entrevistados (25%) considera que
o problema não aumentou nem diminuiu nos últimos 12 meses. Uma minoria de 15%
afirma que os crimes caíram, e 2% não responderam.
A percepção de piora é maior
entre mulheres, entre moradores de regiões metropolitanas e na região Sudeste.
É menor entre aqueles moradores das regiões Norte e Centro-Oeste e entre quem
declara intenção de voto no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Capitais e regiões
metropolitanas concentram os relatos de avanço da criminalidade, com 66% dos
moradores falando em aumento do problema. No entanto, cerca de metade dos
entrevistados (51%) nas cidades do interior também afirma que a delinquência se
agravou.
Entre os homens, 52% dizem
perceber um aumento na criminalidade, e 19% veem diminuição. A diferença em
relação às mulheres chega a dez pontos percentuais: 62% respondem que houve
alta, e só 12% falam em queda.
Entre aqueles que declaram
intenção de voto no presidente Lula nas próximas eleições, 47% afirmam que a
segurança piorou na sua cidade, 27% dizem que nada mudou e 25% veem melhora.
Entre quem declara voto em Jair Bolsonaro (PL), 68% respondem que houve piora
na delinquência, 22% dizem que a situação está igual e 12% dizem que melhorou.
Em ambos os espectros, a margem de erro é de três pontos.
Entre os entrevistados que
citaram intenção de voto em outros pré-candidatos, a maioria afirma que a
criminalidade aumentou.
Via: Folhapress
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