Uma esperança no tratamento ao
Alzheimer. É que foi aprovado pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária, um medicamento que pode retardar em muitos casos a doença de
Alzheimer, se tratada no estágio inicial.
Com o nome comercial de
kinsula, o donanemabe, da farmacêutica Eli Lilly (elai Lilly), foi aprovado nos
Estados Unidos em julho do ano passado e retardou em 35% nos pacientes com a
doença menos avançada; e, em 22%, na população geral.
O produto é injetável e
administrado uma vez por mês, o donanemabe foi avaliado em um estudo principal
envolvendo 1.736 pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial. Eles
apresentavam comprometimento cognitivo e demência leves; e o acúmulo da proteína
beta-amiloide, cujas placas interferem no funcionamento no cérebro. Foram
analisadas também alterações na cognição e na função cerebral de cada um.
Os pacientes tratados com o
medicamento apresentaram progressão clínica menor e estatisticamente
significativa na Doença de Alzheimer em comparação aos pacientes tratados com
placebo. A doença é progressiva, ainda não tem cura, mas o medicamento
conseguiu retardar seu avanço.
Existe ainda a contraindicação
do medicamento para pacientes que estejam tomando anticoagulantes (incluindo
varfarina) ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral. Como
acontece com qualquer medicamento, a Anvisa irá monitorar rigorosamente a
segurança e a eficácia do donanemabe.
Via: Agência
Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário