Uma estudante da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) denunciou que foi vítima de um assalto
com sequestro dentro do campus universitário em Natal. O caso ocorreu na noite
da última quarta-feira (9).
A instituição informou que
recebeu registro do caso e que, está atuando no caso administrativamente, bem
como está colaborando com a polícia para a investigação. A universitária
afirmou que estava entrando no seu carro por volta das 22h, no estacionamento
do setor de Biociências, quando foi abordada por um homem armado.
O criminoso mandou a vítima
sentar no banco de passageiro com cabeça baixa e a ameaçou. Ele ainda fez uma
transferência via Pix no valor de R$ 400 do celular da estudante e disse que
ela apagasse um aplicativo que permitia o rastreamento do aparelho. “Durante o
sequestro, ele fez ameaças explícitas, afirmando que, caso a polícia fosse
acionada, ele voltaria para me encontrar dentro da própria universidade”, disse
a vítima.
A estudante foi liberada em
uma área de matagal em Ponta Negraapós alguns minutos e o homem fugiu levando o
carro e outros bens dela. Com ajuda de moradores da região, a universitária
chamou o pai. Ela registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Plantão da
Zona Sul de Natal.
“Podia ter acontecido coisas
piores, né? Ele somente quis assaltar ela, mas poderia ter acontecido algo
muito pior”, declarou a coordenadora do Movimento de Mulheres Olga Benário,
Kivia Moreira, que está dando inicio a uma ouvidoria para receber denúncias de
crimes na UFRN.
O que diz a universidade
A Ouvidoria da UFRN comunicou que foi notificada sobre o sequestro relâmpago
que uma estudante sofreu na instituição, que as rondas de segurança foram
intensificadas e os casos estão sendo apurados pela polícia.
“É bom deixar claro que é mais
um caso de segurança pública, e que a UFRN não está blindada disso. Nós
adoraríamos que estivesse. Que a segurança, que a gente pudesse estar segura em
qualquer lugar, inclusive dentro da UFRN”, disse.
A UFRN informou ainda que tem
um núcleo de enfrentamento às violências para os estudantes que precisarem de
apoio.
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