Após o ataque à Escola
Estadual Thomázia Montoro, em 27 de março, a Polícia Civil de São Paulo
identificou 279 planos de possível ataque a escolas no período de uma semana. Os
casos foram registrados tanto no ambiente virtual quanto no escolar.
O Governo de São Paulo adverte que o compartilhamento de fotos e vídeos de casos de violência no ambiente escolar pode servir de gatilho para outros atentados. Esse fenômeno é conhecido como “efeito contágio”. Segundo psicólogos, uma das maneiras de evitar esse estímulo é não oferecer protagonismo ao agressor, impedindo uma possível glorificação dele pelos jovens, especialmente nas redes sociais.
De acordo com um levantamento realizado pelo R7, somente
nos três primeiros dias depois do ataque à escola, foram contabilizados 17
casos que envolvem crianças e adolescentes apenas na capital e na região
metropolitana de São Paulo. Os episódios vão desde ameaças de morte por
mensagens de aplicativo e bilhetes até o porte de armas brancas ou de fogo
falsas.
A gestão estadual ainda divulgou que foram cumpridos sete
mandados de busca e apreensão nos municípios de São José dos Campos, Caçapava e
Tupã, localizados no interior do estado. Na operação, três adolescentes com
celulares, facas, máscara, chips de telefonia, bandanas e caderno de anotações
foram apreendidos.
Em suas redes sociais, o governo ainda reiterou
que “faz o monitoramento e o acompanhamento contínuo das situações que envolvam
possibilidades de atentados em escolas e realiza ações de prevenção, além das
de policiamento, para garantir a segurança e a proteção de toda a comunidade
escolar do estado”.
Com informações do R7
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