O senador Sergio Moro
(União-PR) fez, na tarde desta quarta-feira (22/3), um discurso na tribuna do
Senado Federal para falar sobre o plano de execução contra ele, investigado
pela Polícia Federal (PF).
Moro
era um dos alvos da faccção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em um
plano de sequestro e execução. Além de Moro, o promotor de Justiça Lincoln
Gakiya estava entre os alvos dos criminosos. O caso é investigado pela Polícia
Federal na Operação Sequaz, deflagrada nesta quarta-feira pela corporação. Até
as 9h40, nove pessoas tinham sido detidas.
Nesta
manhã, o senador afirmou que sabia da ameaça desde janeiro. Moro e familiares
recebiam escolta da Polícia Legislativa do Senado e da Polícia Militar do
Paraná.
No
Senado, Moro confirmou que foi informado das ameças pelo Ministério da
Segurança Pública no fim de janeiro. “Ou nós os enfrentamos ou quem vai pagar
vão ser não só as autoridades, mas igualmente a sociedade. Não podemos nos
render”, afirmou o senador.
“Gosto
de uma frase em um sentido metafórico. Se vêm para cima da gente com uma faca,
temos de usar um revólver. Se usam revólver, temos de vir com metralhadora. Se
eles têm metralhadora, temos que ter um tanque ou um carro de combate. Não no
sentido literal, mas precisamos reagir às ações do crime organizado. Como deve
o Congresso reagir? Com o que ele é próprio, que são leis para proteger, não só
as autoridades, mas também os cidadãos”, destacou Moro.
Via: Metrópoles
Nenhum comentário:
Postar um comentário