A Coreia do Norte afirmou
que cerca de 800 mil estudantes e trabalhadores se ofereceram para se juntar ou
se realistar às forças armadas do país para lutar contra os Estados Unidos,
informou um jornal norte-coreano neste sábado (18).
"O
crescente entusiasmo dos jovens em se juntar ao exército é uma demonstração da
vontade inabalável da geração mais jovem de exterminar impiedosamente os
maníacos da guerra que fazem esforços de última hora para eliminar nosso
precioso país socialista e alcançar a grande causa da reunificação nacional sem
fracasso e uma clara manifestação de seu ardente patriotismo", afirmou o
jornal Rodong Sinmun, da Coreia do Norte.
O movimento acontece após o país lançar um míssil balístico intercontinental (ICBM) na última quinta-feira (16), em resposta aos exercícios militares feitos pelos Estados Unidos e Coreia do Sul. A Coreia do Norte teria disparado o míssil no mar, entre a península coreana e o Japão, horas antes de o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, voar para Tóquio para participar de uma cúpula que discutiu formas de combater o Norte.
Os mísseis balísticos norte-coreanos são proibidos pelas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e o lançamento do ICBM pro parte do país foi criticado pelos governos de Seul, Washington e Tóquio. Os exercícios militares feitos pelos EUA e pela Coreia do Sul, chamados de “Freedom Shield 23” (Escudo da Liberdade 23, na tradução literal), começaram na segunda-feira (13) e devem durar 11 dias, escalando a resposta às crescentes ameaças da Coreia do Norte a um nível que não era visto desde 2017.
Diante
desse cenário, o presidente norte-coreano Kim Jong-un acusou
os dois países de aumentar as tensões existentes.
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