A Basílica de São Pedro,
no Vaticano, passou nesta sexta-feira (15) por um longo e sem precedentes
processo de desinfecção contra o novo coronavírus, com atenção especial ao
seu grande patrimônio artístico, antes da retomada das missas, na próxima
segunda.
A
Santa Sé trabalha para desinfetar as quatro basílicas papais de Roma: São Pedro
do Vaticano, Santa Maria Maior, São João de Latrão e São Paulo Fora dos Muros,
uma vez que as missas serão permitidas na Itália a partir da próxima semana.
Hoje, um
grupo de técnicos, munidos com macacão branco, luvas e máscaras, ficou
encarregado de limpar completamente o templo principal, completamente vazio e
fechado desde o início de março para evitar multidões e contágios.
Trata-se de
um fato inédito, com trabalhadores limpando a basílica utilizando produtos
desinfetantes, cercados por obras de arte como a Pietà de Michelangelo.
O diretor-adjunto da
Direção de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano, Andrea Arcangeli,
explicou que o objetivo é “reduzir quantitativamente a carga bacteriana e viral
em todas as superfícies” para limitar a eventual presença do coronavírus.
Limpar
um templo como a Basílica de São Pedro, decorado com mármores valiosos e
antigos, é um desafio adicional. “Devemos usar as substâncias adequadamente,
pois podem danificar superfícies e obras de arte preciosas”, diz Arcangeli. A
desinfecção é especialmente focada nas áreas de maior tráfego, como o próprio
chão, sacristia, altares e escadas.
No último
dia 7, o governo e a Conferência Episcopal Italiana assinaram um protocolo para
permitir a retomada das missas com um protocolo de segurança, após uma série de
controvérsias sobre sua suspensão. Para isso, nas celebrações litúrgicas está
prevista a separação entre os fiéis e até o uso de máscara e luvas para o padre
no momento da comunhão.
Via: Agência EFE
PUBLICIDADE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário