Com 18 anos de ministério, o
pastor Mukunda Sagar, 38, cuida de igrejas em Talpadartijra e outras aldeias no
distrito Bargarh, na Índia. No início do mês, ele conduzia um estudo bíblico em
Kumelsinga, uma aldeia com uma população de aproximadamente 3.000 habitantes.
Logo que começou a orar por um paralítico, a igreja caseira foi invadida por um
grupo de extremistas hindus do grupo do Bajrang Dal. Eles começaram a
espancá-lo, machucando muito sua cabeça e costas.
Ele relatou à missão
International Christian Concern (ICC): “Eles não me deram nenhuma chance de
conversar. Simplesmente me acusaram de converter pessoas ao cristianismo à
força e começaram a me bater. Enquanto me xingavam, também ofendiam o nome de
Jesus”. O pastor Sagar explica que chegou a pensar que seria morto. “Eles
rasgaram minha camisa e a queimaram. Em seguida, tentaram roubar a minha moto,
esperando impedir minha fuga”, testemunha.
“Enquanto eu estava apanhando, nenhum dos moradores
de Kumelsinga veio em meu socorro. Surpreendentemente, Deus usou um dos
próprios atacantes para me salvar”, conta. Como a moto estava travada, os
hindus exigiram que o pastor lhes desse a chave. Ele disse que precisava
pegá-la dentro da casa. Um dos homens exigiu que ele fosse buscá-la.
Aproveitando esta oportunidade, Sagar foi até a
casa, mas, ao invés de entrar, conseguiu correr apesar de estar muito
machucado. Como estava muito escuro, foi até a floresta próxima e se escondeu.
Seus agressores demoraram algum tempo para perceber
a fuga. Mesmo tendo se dividido, não conseguiram achá-lo. Deitado no chão, em
maio à densa vegetação, Sagar começou a orar. Ele acredita que o Senhor impediu
que os atacantes descobrissem seu esconderijo.
“Quando eles foram embora, peguei meu celular para ligar,
pedindo que os irmãos da minha igreja viessem me buscar”, explica. “Já passava
da meia-noite quando eles chegaram. Fui levado ao hospital público”.
Olhando para o ocorrido, o líder cristão diz que
pensou muito em sua mulher e filhos enquanto apanhava. “Mas não importa [o
espancamento]. Se eu vivo ou morro é por Jesus. Não tenho medo. Continuarei com
meu ministério e estou pronto para sofrer”, desabafa. Nas próximas semanas ele
deve voltar para a aldeia de Kumelsinga, onde tudo aconteceu.
Gospel
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