A Polícia Civil do Rio Grande
do Norte deflagrou, nesta terça-feira (21), a “Operação Atrofia”, com o
objetivo de combater o comércio clandestino de anabolizantes e medicamentos
controlados. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido no bairro Lagoa Azul,
zona Norte de Natal, onde um homem de 33 anos foi preso em flagrante. A ação
foi realizada pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime
Organizado (Deicor), por intermédio da Delegacia Especializada em Narcóticos de
Natal (Denarc).
Durante a ação, os policiais
civis localizaram um laboratório caseiro de produção e manipulação de
anabolizantes, incluindo frascos, seringas, etiquetas falsificadas, material
químico e produtos já prontos para comercialização. O local era utilizado para
manipular, embalar, etiquetar e vender substâncias que deveriam ser de uso
estritamente médico, com controle especial, mas que estavam sendo vendidas de
forma indiscriminada, inclusive em academias, redes sociais e até na própria
residência do suspeito, onde ele aplicava os produtos em terceiros.
As investigações começaram há
cerca de dois meses, após denúncia anônima recebida pela equipe. O trabalho
investigativo da Denarc revelou que o suspeito não apenas revendia
anabolizantes, mas atuava na produção e distribuição de medicamentos
adulterados, criando sua própria marca e comercializando em escala nacional.
O nome da operação, “Atrofia”,
simboliza o efeito contrário ao objetivo desejado por quem consome essas
substâncias sem orientação profissional: o uso indiscriminado de anabolizantes
pode levar à perda muscular, danos irreversíveis à saúde e até a morte,
desmentindo a falsa promessa de ganho fácil e rápido.
Em um contexto nacional onde
já se registram mortes em decorrência do consumo de substâncias adulteradas, o
caso reforça a importância do combate ao tráfico de medicamentos e a
conscientização da população sobre os riscos do uso de anabolizantes fora de controle
médico.
O homem foi conduzido à
Delegacia e permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil reforça o apelo
para que a população continue colaborando com as investigações por meio do
Disque-Denúncia 181, garantindo o anonimato do denunciante.
Via: Blog
do FM


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