sexta-feira, 30 de agosto de 2024

ESPORTE: Brasil fecha primeiro dia nas Paralimpíadas com 3 medalhas, sendo 1 de ouro

Vieram da natação as primeiras medalhas do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Nesta quinta-feira 29, três atletas do País subiram ao pódio, cada um deles ocupando um degrau diferente.

Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, 22, confirmou seu favoritismo e conquistou o ouro nos 100 m costas – S2 (para atletas com deficiência física severa). Foi a quarta medalha paralímpica conquistada pelo mineiro de Santa Luzia. Em Tóquio-20, ele levou dois ouros (50 m livre S2 e 200 m livre S2) e uma prata (100 m costas S2).

“Eu já estaria feliz com o ouro, mas estou muito feliz porque eu amassei a prova, mandei muito bem. Posso gritar que sou campeão paralímpico dos 100 m costas. Foi uma prova perfeita”, afirmou Gabrielzinho, que tem focomelia, doença que impede a formação normal de braços e pernas.

Líder do ranking mundial e campeão do mundo, o mineiro era o favorito na prova dos 100 m costas e logo mostrou que confirmaria a expectativa. Na primeira metade da disputa, abriu mais de três segundos sobre os demais e manteve o ritmo até o final —o russo Vladimir Danilenko, que está em Paris com uma bandeira neutra, ficou com a prata, e o chileno Alberto Abarza levou o bronze.

Pouco depois de Gabrielzinho, foi a vez de seu xará Gabriel Bandeira, 24, conquistar a medalha de bronze nos 100 m borboleta – S14 (para atletas com deficiências intelectuais).

Gabriel caiu na piscina para defender o título conquistado nos Jogos de Tóquio-2020, mas foi superado pelo dinamarquês Alexander Hillhouse e pelo britânica William Ellard, respectivamente, primeiro e segundo colocados.

O último brasileiro a colocar uma medalha no peito nesta quinta-feira foi justamente o maior medalhista da delegação do Brasil na França, Phelipe Rodrigues, 34. O nadador ganhou a prata na prova dos 50 m livre S10 (para atletas com poucas limitações físico-motora), subindo um degrau em relação ao bronze de Tóquio.

Os australianos Thomas Gallagher e Rowan Crothers ficaram, respectivamente, com o ouro e o bronze em Paris.

Para Paris 2024, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) estabeleceu a meta de superar o número de medalhas obtidas em Tóquio, 72 no total.

Via: Agora RN

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