Vieram da natação as primeiras
medalhas do Brasil nos Jogos Paralímpicos de
Paris-2024. Nesta quinta-feira 29, três atletas do País subiram ao pódio, cada
um deles ocupando um degrau diferente.
Gabriel Araújo, o
Gabrielzinho, 22, confirmou seu favoritismo e conquistou o ouro nos 100 m
costas – S2 (para atletas com deficiência física severa). Foi a quarta medalha
paralímpica conquistada pelo mineiro de Santa Luzia. Em Tóquio-20, ele levou
dois ouros (50 m livre S2 e 200 m livre S2) e uma prata (100 m costas S2).
“Eu já estaria feliz com o
ouro, mas estou muito feliz porque eu amassei a prova, mandei muito bem. Posso
gritar que sou campeão paralímpico dos 100 m costas. Foi uma prova perfeita”,
afirmou Gabrielzinho, que tem focomelia, doença que impede a formação normal de
braços e pernas.
Líder do ranking mundial e
campeão do mundo, o mineiro era o favorito na prova dos 100 m costas e logo
mostrou que confirmaria a expectativa. Na primeira metade da disputa, abriu
mais de três segundos sobre os demais e manteve o ritmo até o final —o russo
Vladimir Danilenko, que está em Paris com uma bandeira neutra, ficou com a
prata, e o chileno Alberto Abarza levou o bronze.
Pouco depois de Gabrielzinho,
foi a vez de seu xará Gabriel Bandeira, 24, conquistar a medalha de bronze nos
100 m borboleta – S14 (para atletas com deficiências intelectuais).
Gabriel caiu na piscina para
defender o título conquistado nos Jogos de Tóquio-2020, mas foi superado pelo
dinamarquês Alexander Hillhouse e pelo britânica William Ellard,
respectivamente, primeiro e segundo colocados.
O último brasileiro a colocar
uma medalha no peito nesta quinta-feira foi justamente o maior medalhista da
delegação do Brasil na França, Phelipe Rodrigues, 34. O nadador ganhou a prata
na prova dos 50 m livre S10 (para atletas com poucas limitações físico-motora),
subindo um degrau em relação ao bronze de Tóquio.
Os australianos Thomas
Gallagher e Rowan Crothers ficaram, respectivamente, com o ouro e o bronze em
Paris.
Para Paris 2024, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
estabeleceu a meta de superar o número de medalhas obtidas em Tóquio, 72 no
total.
Via: Agora RN
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