A combinação adversa que
envolve a situação financeira da população, inflação e baixa rentabilidade tem
motivado a perda de espaço da caderneta de poupança na vida das famílias nos
últimos anos. Somente no primeiro semestre, a aplicação amargou o maior volume
de saques da história.
A
perda de R$ 66,6 bilhões calculada entre janeiro e junho deste ano é fruto de
1,926 trilhão sacado e R$ 1,860 depositado na caderneta no período, de acordo
com o BC (Banco Central).
A
maior perda da série histórica, iniciada em 1995, mostra a manutenção dos
resultados negativos contabilizados pela caderneta desde 2021. No acumulado dos
últimos cinco semestres, a derrocada da poupança supera R$ 205 bilhões.
A
consultora financeira Renata Cavalheiro, da Prósperus, atribui as perdas
recentes da poupança ao cenário desafiador enfrentado pelas famílias
brasileiras nos últimos anos. “Com o aumento da inflação a população perdeu o
seu poder de compra, muitas famílias estão endividadas e manter uma poupança se
tornou algo difícil”, afirma ela.
Via: R7
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