O senador Rogério Marinho
(PL-RN), líder da oposição no Senado, criticou nesta segunda-feira 21 as
medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo
Tribunal Federal (STF), ao
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo Rogério, as medidas representam
“censura prévia, o arbítrio e perseguição” contra Bolsonaro.
“Em 18/07, o Ministro
Alexandre de Moraes adotou medidas restritivas contra o presidente Jair
Bolsonaro, proibindo o maior líder político do país de usar suas redes sociais.
Hoje, 21/07, o arbítrio se agrava e Bolsonaro é impedido de dar entrevistas.
Não querem somente calá-lo, querem sua morte civil”, escreveu Rogério, em nota
publicada nas redes sociais.
Apesar da fala do senador,
Bolsonaro não está impedido de dar entrevistas. A decisão de Moraes, na
verdade, proíbe o ex-presidente de usar redes sociais, inclusive de terceiros e
por meio de entrevistas. Não há proibição para que Bolsonaro possa propagar
suas ideias em veículos de comunicação.
“A democracia não sobrevive
sem liberdade de expressão. Tentar calar quem pensa diferente é sinal claro de
fraqueza de quem está no poder e não aceita o contraditório. A censura prévia,
o arbítrio e a perseguição não são instrumentos de justiça, mas de intimidação,
matando o livre direito de opinião. É detestável e um grande retrocesso”,
escreveu Rogério Marinho.
O senador potiguar
acrescentou: “Não se combate o discurso com censura, mas com argumentos. Quem
teme o debate é porque sabe que não tem o povo ao seu lado. Repudiamos essa
tentativa de silenciar a maior liderança política do Brasil e, com ela, milhões
de brasileiros.”
Na nota, o líder da oposição
defendeu ainda que o Congresso “reaja” ao que considera excessos do STF. E
pediu, também, que haja manifestações de rua. “Chegou a hora do fim da omissão
de uma maioria no Senado, para que o Congresso possa exercer seu papel e apurar
cada excesso cometido pelo Poder Judiciário! É hora, também, de voltarmos às
ruas e demonstrar nossa indignação. O Brasil fala por ele. Reaja, Brasil. Somos
todos Bolsonaro”, encerrou.
Via: Agora RN


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