terça-feira, 22 de julho de 2025

POLÍTICA: ‘Querem a morte civil’ de Bolsonaro, diz Rogério Marinho sobre medidas cautelares a ex-presidente

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, criticou nesta segunda-feira 21 as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo Rogério, as medidas representam “censura prévia, o arbítrio e perseguição” contra Bolsonaro.

“Em 18/07, o Ministro Alexandre de Moraes adotou medidas restritivas contra o presidente Jair Bolsonaro, proibindo o maior líder político do país de usar suas redes sociais. Hoje, 21/07, o arbítrio se agrava e Bolsonaro é impedido de dar entrevistas. Não querem somente calá-lo, querem sua morte civil”, escreveu Rogério, em nota publicada nas redes sociais.

Apesar da fala do senador, Bolsonaro não está impedido de dar entrevistas. A decisão de Moraes, na verdade, proíbe o ex-presidente de usar redes sociais, inclusive de terceiros e por meio de entrevistas. Não há proibição para que Bolsonaro possa propagar suas ideias em veículos de comunicação.

“A democracia não sobrevive sem liberdade de expressão. Tentar calar quem pensa diferente é sinal claro de fraqueza de quem está no poder e não aceita o contraditório. A censura prévia, o arbítrio e a perseguição não são instrumentos de justiça, mas de intimidação, matando o livre direito de opinião. É detestável e um grande retrocesso”, escreveu Rogério Marinho.

O senador potiguar acrescentou: “Não se combate o discurso com censura, mas com argumentos. Quem teme o debate é porque sabe que não tem o povo ao seu lado. Repudiamos essa tentativa de silenciar a maior liderança política do Brasil e, com ela, milhões de brasileiros.”

Na nota, o líder da oposição defendeu ainda que o Congresso “reaja” ao que considera excessos do STF. E pediu, também, que haja manifestações de rua. “Chegou a hora do fim da omissão de uma maioria no Senado, para que o Congresso possa exercer seu papel e apurar cada excesso cometido pelo Poder Judiciário! É hora, também, de voltarmos às ruas e demonstrar nossa indignação. O Brasil fala por ele. Reaja, Brasil. Somos todos Bolsonaro”, encerrou.

Via: Agora RN

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