O RN se consolidou como líder
absoluto em energia renovável: em 2025, 99% da eletricidade produzida no estado
veio de vento e sol, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel). É o maior índice entre todos os estados brasileiros. O Estado responde
por 32% de toda a energia eólica do país, movimentando a economia local com R$
10 bilhões em investimentos e gerando 13 mil empregos em 2024.
O potencial é gigantesco: os parques eólicos potiguares podem gerar até 10 gigawatts, energia suficiente para abastecer cerca de 5 milhões de residências ou 20 milhões de pessoas — quase dez vezes mais do que o estado consome, que gira em torno de 1 GW. O crescimento não se limita a grandes parques. A popularização de placas solares residenciais já impacta diretamente a conta de luz de famílias, como a da assistente social Karla Montenegro, na Grande Natal. “Antes, nossa conta era de R$ 350 a 400. Com a energia solar, temos retorno anual de quase R$ 10 mil, além de independência energética e impacto ambiental positivo”, contou, em entrevista à InterTV Cabugi.
O RN também avança na energia eólica offshore — gerada em alto-mar. A primeira licença do Brasil foi concedida para instalação em Areia Branca, onde funcionará como sítio de testes para novas tecnologias e desenvolvimento de uma cadeia produtiva nacional. “Queremos que o Brasil usufrua de um ambiente de geração de riquezas a partir da energia, com empresas e cidadãos participando”, explicou o diretor do Senai-RN. Rodrigo Mello.
A força do vento potiguar é
outro diferencial. Segundo Antonio Medeiros, do Senai, os ventos do RN têm
intensidade constante entre 8 e 12 metros por segundo, com pouca oscilação.
“Qualquer aerogerador aqui gera 40% mais energia do que um na Europa. Isso explica
a atratividade e o sucesso dos projetos eólicos no estado”, afirmou.
Via: Blog
do Montoril


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