O Gás Liquefeito de Petróleo
(GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, vai sofrer um reajuste de 5%
em relação ao preço médio atual praticado no Rio Grande do Norte. A informação
foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Revendedores de GLP no RN
(Singás-RN), Ivo Lopes. Segundo o representante, um reajuste no GLP aplicado
pela Petrobras e que entrou em vigor na última sexta-feira (21) no RN explicam
o aumento, que deve ocorrer de imeadiato.
De acordo com o presidente do
Singás-RN, o reajuste pela Petrobras foi informado às distribuidoras de GLPs na
sexta-feira (21) e será de R$ 1,49 a R$ 1,99 no Brasil. As distribuidoras, por
sua vez, já repassam o botijão reajustado para as revendedoras, que transferem
para o consumidor final.
“Tivemos um aumento na semana
passada, há quatro dias, de todas as distribuidoras pelos leilões internos da
Petrobras. Não somos autossuficientes em GLP no Brasil e as distribuidoras têm
de importar, e com isso houve um custo em média de R$ 1,49 a R$ 1,99 em vigor
desde a última sexta. As distribuidoras repassaram em média R$ 2 para a
revenda. Isso incide impostos. O preço médio praticado no RN era de R$ 100, e o
aumento deve ser em torno de R$ 5. O GLP deve variar entre R$ 104 a R$ 105”,
explica.
Em fevereiro deste ano, a nova
alíquota de ICMS entrou em vigor para gasolina, etanol, diesel e gás de
cozinha. Enquanto a alíquota do ICMS aumentou para gasolina, etanol e diesel, o
gás de cozinha teve uma redução de R$ 0,02, passando de R$ 1,41 para R$ 1,39.
Em visita a alguns pontos de revenda em Natal nesta segunda-feira (24),
revendedores ainda não repassaram completamente o reajuste para os
consumidores. Há ainda casos de pontos de revenda que cobram taxas de entrega e
prática de descontos para consumidores que forem até o estabelecimento buscar o
botijão.
Paralelo a isso, uma pesquisa
do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal (Procon/Natal) apontou
que o preço médio do botijão de gás de 13kg em Natal estava em R$ 100.
A equipe de pesquisadores
percorreu um total de trinta pontos de venda deste produto na semana passada,
levando em consideração o porte do estabelecimento e o registro de
licenciamento de comercialização desse produto fixado e identificado junto com
a placa de preço. O valor médio por região variou de R$ 96 na zona Norte, R$ 98
na zona Oeste, R$ 99 na zona Leste e R$ 109 na zona Sul.
O presidente do Singás-RN
comenta que os preços são livres para os revendedores. Ele explica que há casos
em que o frete também é incluso no preço do produto. A prática é legal, desde
que seja informado ao consumidor em local visível.
Segundo a diretora-geral do
Procon Natal, Dina Pérez, a pesquisa contemplou as quatro regiões da cidade e
identificou uma varição do produto de 27,79% entre o maior – de R$ 115,00 – e
menor – R$ 90,00 – ou seja, uma diferença de R$ 25,00.
Via: Tribuna
do Norte
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