O número de mortos na Faixa de Gaza por
conta da ofensiva militar desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em outubro de 2023,
passou de 45 mil pessoas, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (16)
pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas.
As 45.028 mortes
contabilizadas até o momento foram provocadas por bombardeios ou pelas
operações militares por terra de militares de Israel, ainda segundo o
ministério. O balanço inclui não detalha quantos eram civis e quantos,
terroristas do Hamas e de outros grupos armados que atuam na Faixa de Gaza.
Israel lançou uma guerra
contra o Hamas em Gaza em 7 de outubro de 2023 após um ataque terrorista em
território israelense ter deixado cerca de 1.200 mortos e cerca de 250 terem
sido levados reféns pelo grupo.
Segundo a Organização das
Nações Unidas (ONU), cerca de 70%
dos mortos são mulheres ou crianças. A ONU vem fazendo um levantamento
para verificar todas as mortes registradas pelo Ministério da Saúde de Gaza.
Até agora, a ONU disse já ter
verificado mais de oito mil mortes e afirmou que, dessas, 70% eram
mulheres e crianças. Já o governo de Israel afirmou que cerca de 17
mil mortos em Gaza eram terroristas.
Em novembro, o Tribunal Penal
Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão internacional para o
primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra.
O TPI também expediu mandados
para Mohammed Deif, líder do Hamas que Israel diz já ter matado, e
para o ex-ministro da Defesa de Israel Yoav Gallant, demitido há
duas semanas por Netanyahu.
O TPI disse ter evidências
suficientes de que todos condenados cometeram crimes de guerra por
deliberadamente atacarem alvos civis, de um lado e de outro. As condenações
também incluem os crimes de "indução à fome como método de guerra",
pelo lado de Israel, e "exterminação de povo", pelo lado do Hamas.
Os mandados de prisão
foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI — inclusive
o Brasil — e significa que os governos desses países se comprometem a
cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em
territórios nacionais.
Via: G1
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