A
partir desta sexta-feira (1º), a bandeira tarifária de energia elétrica no país
será a amarela. Isso quer dizer que a tarifa será reduzida em R$ 5,992 (76%) —
de R$ 7,877 para R$ 1,885, a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A
mudança, em meio ao início do período chuvoso, foi informada pela Aneel
(Agência Nacional de Energia Elétrica) no último dia 25.
Em
setembro, a tarifa estava vermelha patamar 1. Nos últimos meses, o Brasil
enfrentou uma seca histórica, o que levou o governo
federal a subir, em outubro, a bandeira de mesma cor e patamar 2 pela
primeira vez em três anos. A ideia do conjunto de tarifas é indicar aos
consumidores a necessidade de redução no gasto para diminuir os custos de
operação do sistema.
Segundo
o Executivo, foi preciso aumentar a tarifa devido às previsões de baixa nos
reservatórios das hidrelétricas e de crescimento do preço do mercado de energia
elétrica ao longo do mês de outubro. Essa tarifa extra é ativada sempre que há
risco hidrológico, ou seja, quando os reservatórios de água do país estão
abaixo dos limites esperados.
Conforme
a Aneel, a queda na cobrança para o mês de novembro deve-se à melhora nas
condições de geração de energia no país. No entanto, apesar da mudança no
quadro, será necessária produção extra de energia. “As previsões de chuvas e
vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ainda permanecem
abaixo da média, indicando a necessidade de geração termelétrica complementar
para atender os consumidores”, explicou.
Em
setembro, a Aneel chegou a anunciar que a bandeira seria vermelha
patamar 2 para o mês, mas depois reviu a medida. Criado em 2015, o sistema de
bandeiras tarifárias aponta os custos da geração de energia no país. O
indicador considera fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, avanço
das fontes renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras, como as
termelétricas.
Fonte: R7
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