Exercícios
físicos, sem o acompanhamento de uma dieta equilibrada, não são suficientes
para ajudar as pessoas a perder ou, até mesmo, a manter peso. É o que revela o
estudo publicado recentemente no jornal PeerJ. Foram examinadas mais de 1.900
pessoas nos Estados Unidos, Gana, África do Sul, Jamaica e nas ilhas
Seychelles, no Oceano Índico. Os participantes foram induzidos a usar
dispositivos rastreadores por uma semana para medir quanto tempo passavam
praticando exercícios.
Os dados coletados foram utilizados para descobrir se as
pessoas cumpririam as diretrizes recomendadas pelo serviço público de saúde
norte-americano, que sugerem, pelo menos, duas horas e meia de exercícios
físicos, por semana, em ritmo moderado. Também foram testados peso, altura e
massa corporal dos participantes no início do estudo, após um ano e novamente
ao completar dois anos.
A princípio, os participantes de Gana, em média, pesavam
menos, e os norte-americanos pesavam mais. O peso médio de homens e mulheres de
Gana era 63kg, enquanto o de homens e mulheres dos Estados Unidos era 92kg. Ao
final do levantamento, os pesquisadores descobriram que aqueles que atingiram a
meta de atividade física recomendada tinham maior tendência em ganhar peso do
que aqueles que não haviam seguido.
Porém, esse resultado não se aplica somente aos
norte-americanos. Os pesquisadores observaram o mesmo padrão em pessoas de cada
um dos cinco países analisados. Os novos resultados vieram para confrontar a
ideia de que a obesidade, já epidêmica nos Estados Unidos, é causada pela falta
de atividade física.
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