Pelo
menos 47 combatentes de facções rebeldes e islâmicas e membros de um grupo
vinculado ao Estado Islâmico (EI) morreram nas últimas 24 horas no oeste da
província de Deraa, no sul da Síria, informou nesta terça-feira (21) o
Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG detalhou que pelo
menos 16 integrantes do Exército de Khaled bin al Walid, grupo jihadista leal
ao EI, foram mortos em violentos enfrentamentos com facções islâmicas, que por
sua vez perderam pelo menos 25 combatentes.
Os confrontos aconteceram
principalmente nos arredores da região Sahim al Golã, perto da fronteira com a
Jordânia e das Colinas de Golã, território sírio ocupado por Israel desde 1967.
Além disso, o Observatório informou que outras seis pessoas morreram nos
enfrentamentos entre as duas partes, embora ainda não se saiba se são civis ou
combatentes.
Já
na cidade de Al Bab, no norte da Síria, um soldado turco e pelo menos 44
membros do EI morreram durante combates nesta terça-feira, segundo um
comunicado do Estado-Maior da Turquia citado pela agência "Anadolu". O
comunicado militar detalha que os confrontos ocorreram durante uma operação
contra o grupo jihadista e que a explosão de uma mina fabricada com explosivos
caseiros matou um soldado e deixou outros dois militares feridos.
A
artilharia e as forças terrestres turcas atacaram 109 alvos do EI e a aviação
bombardeou quatro edifícios em operações nos arredores de Al Bab, cidade
localizada a 25 quilômetros da fronteira com a Turquia, cujas tropas já têm o
controle de grande parte. Dos 44 membros da milícia jihadista mortos, 15 deles
foram abatidos em ações das forças turcas e 29 em ataques aéreos da coalizão
internacional liderada pelos Estados Unidos, da qual a Turquia faz parte,
acrescentou a "Anadolu".
Globo. Com
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