O número de civis
iraquianos mortos em janeiro foi de 382, enquanto o de feridos chegou a 908,
segundo um comunicado divulgado nesta quarta-feira (1) pela Missão das Nações
Unidas para o Iraque (Unami, em sua sigla em inglês).
No
primeiro mês do ano, morreram 21 policiais e 16 ficaram feridos. No entanto a
missão não inclui pelo segundo mês consecutivo os membros das forças
governamentais que perderam a vida.
Na
última vez que tal dado foi divulgado, em novembro do ano passado, o número de
soldados iraquianos mortos (1.959) triplicou em relação ao mês de outubro, no
qual morreram 672. Quanto às vítimas civis, a Unami detalha que Bagdá foi a
área mais afetada, com pelo menos 128 mortos e 444 feridos, à frente da
província de Ninawa, onde segue a ofensiva para recuperar sua capital, Mossul,
do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), com pelo menos 187 mortos e 285
feridos.
Na província de
Anbar, foram 22 mortos e 121 feridos, embora a missão ressalte que nessa região
a realidade não se reflete "totalmente". A Unami indica que foi
informada sobre um grande número de pessoas que morreram pelos efeitos
secundários da violência, por situações como a falta de água, comida, remédios
e cuidados sanitários.
O representante da
ONU para o Iraque, Jan Kubi, afirma no texto que "os terroristas de Estado
Islâmico se concentraram em bombardear mercados e áreas residenciais, tendo
como alvo os civis, entre eles mulheres, crianças e idosos". O número de
vítimas em janeiro contrasta muito pouco com o registrado em dezembro, quando
385 pessoas morreram e 1.060 saíram feridas.
As forças conjuntas -
integradas por unidades do exército, a polícia, corpos especiais e milícias -
lançaram no último dia 17 de outubro uma grande ofensiva para retomar do EI o
controle de Mossul e dos outros territórios que o grupo radical conquistou na
província de Ninawa.
Globo. Com
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