Ela começou apenas caminhando,
passo a passo, sem pressa, mas com a firme decisão de seguir em frente. No
início, o percurso parecia tranquilo, e a caminhada lhe dava confiança. A cada
passo, sentia que estava mais perto do que buscava, mesmo sem ainda enxergar
claramente a linha de chegada.
Com o tempo, percebeu que
precisava acelerar. Então, começou a correr. O coração batia forte, o fôlego
faltava em alguns momentos, mas havia dentro dela uma chama que não a deixava
parar. Cada metro conquistado era a prova de que estava mais forte do que
antes, e que a superação vinha junto com o esforço.
As dificuldades apareceram
como subidas íngremes e pedras no caminho. O cansaço quase a fez desistir, e a
vontade de parar era enorme. Porém, ao olhar para trás, viu o quanto já havia
avançado. Essa consciência deu forças para continuar correndo, mesmo quando as
pernas tremiam e o corpo pedia descanso.
Ela entendeu que a dor do
presente era apenas parte do processo. A renúncia de momentos de prazer, o peso
do suor e do esforço, eram apenas sinais de que estava cada vez mais próxima da
conquista. Caminhar já não bastava, correr se tornou necessário, e parar jamais
foi uma opção.
No fim, cruzou a linha que
antes parecia distante. Descobriu que a vitória não pertence às mais rápidas,
mas àquelas que não param, mesmo quando tudo parece difícil. Sua caminhada, que
virou corrida, provou que só alcança o destino quem escolhe não desistir.
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📷 Fotos: João Batista | @joaobatistats / @parazinho_e_noticia

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