Quando se pensa no futebol
masculino brasileiro, o ano
de 2026 teve um protagonista, o Flamengo, que levantou quatro troféus:
o Campeonato Carioca, a Supercopa do Brasil, a Copa Libertadores e o Campeonato
Brasileiro.
Entre tantas conquistas
alcançadas pela equipe pelo técnico Filipe Luís, duas ocuparam um lugar
especial, a do tetracampeonato do principal torneio do continente e a do
eneacampeonato da competição nacional.
Tetra da Libertadores
No dia 29 de novembro, o
Rubro-Negro da Gávea se tornou o time do Brasil com mais títulos de
Libertadores ao derrotar o Palmeiras por 1 a 0 no Estádio Monumental de U, em
Lima (Peru).
O gol da vitória saiu aos 21
minutos do segundo tempo, quando o uruguaio Arrascaeta cobrou escanteio pela
esquerda, Danilo subiu sozinho e, de cabeça, mandou no canto direito de Carlos
Miguel. Quatorze anos depois de fazer o gol do título do Santos contra o
Peñarol (Uruguai), o zagueiro voltou a balançar as redes em uma final de
Libertadores. E novamente de forma decisiva.
Enea brasileiro
Quatro dias depois o Flamengo
contou com um gol do atacante Samuel Lino para derrotar o Ceará por 1 a 0, em
um Maracanã lotado, para garantir o título do Campeonato Brasileiro.
Este foi o nono título do
Rubro-Negro na história da competição, com as conquistas nos anos de 1980,
1982, 1983, 1987, 1992, 2009, 2019, 2020 e 2025.
Copa Intercontinental
O time da Gávea teve a
oportunidade de levantar um quinto troféu na temporada, a Copa Intercontinental
de Clubes da Fifa. Porém, na final da competição realizada no Catar, a
equipe comandada pelo técnico Filipe Luís foi derrotada pelo PSG (França) por 2
a 1 na cobrança de pênaltis, após um empate de 1 a 1 com a bola rolando.
Timão tetracampeão
Já a Copa do Brasil terminou
com o triunfo do Corinthians. Com gols de Yuri Alberto e do holandês
Memphis Depay, o Timão superou o Vasco pelo placar de 2 a 1 em pleno
estádio do Maracanã, para garantir o seu quarto título na competição.
Anteriormente, o Corinthians
garantiu o troféu da competição nos anos de 1995, 2002 e 2009. Com a vitória
deste domingo a equipe carioca garante a presença na edição 2026 da Copa
Libertadores.
Mundial surpreendente
Uma competição que chamou
muito a atenção na atual temporada foi a primeira edição da Copa de Mundo de
Clubes promovida pela Fifa. O torneio, disputado nos Estados Unidos, reuniu 32
equipes de diferentes partes do mundo nos meses de junho e julho.
Se antes de a bola rolar a
expectativa era de um predomínio europeu frente a times de outros continentes,
o que se viu dentro das quatro linhas foi uma série de resultados
surpreendentes. O primeiro deles foi a vitória do Botafogo (à época o
detentor do título da Libertadores) sobre o PSG (campeão da Liga dos Campeões e
apontado como um dos favoritos ao título).
Assim como o Alvinegro de
General Severiano, os outros três representes brasileiros na competição
conseguiram importantes resultados diante de times do Velho Continente. O
Flamengo superou o Chelsea (Inglaterra) ainda na fase de grupos, o Fluminense
bateu a Inter de Milão (Itália) nas oitavas de final e o Palmeiras estreou
na competição com um empate sem gols com o Porto (Portugal).
No final o título ficou
com uma equipe europeia, o Chelsea (que eliminou o Palmeiras nas quartas de
final e o Fluminense nas semifinais), mas ficou claro que o abismo entre as
equipes do Velho Continente e do Brasil não é tão grande quando se imaginava.
Troca de comando na seleção
2025 também foi um ano de
muitas mudanças na seleção brasileira. E a principal delas foi o anúncio
do italiano Carlo Ancelotti para o posto de novo técnico da equipe nacional. O
experiente treinador, que na última temporada europeia dirigiu o Real Madrid
(Espanha), chegou com a missão de tornar novamente competitiva a equipe
brasileira, que, até então, colecionava resultados ruins.
O pior deles foi o que
culminou com a demissão de Dorival Júnior, o antecessor de Ancelotti no
posto de comandante do Brasil, uma derrota por 4 a 1 para a Argentina em
partida válida pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026,
competição que será disputada entre 11 de junho e 19 de julho do próximo ano no
Canadá, no México e nos Estados Unidos.
Ancelotti é o terceiro técnico
estrangeiro a dirigir a seleção brasileira. O primeiro foi o uruguaio Ramón
Platero, em 1925, e o segundo foi o argentino Filpo Nuñez, em 1965.
Agora, o italiano, com
vitoriosas passagens por gigantes europeus como Milan (Itália), Real Madrid,
Juventus (Itália), PSG, Chelsea e Bayern de Munique (Alemanha), tem a missão de
conduzir o Brasil ao título do Mundial de 2026, encerrando um jejum de 24 anos
do Brasil (a última conquista foi em 2002).
Via: Agência Brasil



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