sexta-feira, 2 de agosto de 2024

MUNDO: Maduro afirma que prendeu mais de 1.200 pessoas em protestos e promete prender outras mil

Em meio aos protestos que tomaram a Venezuela após a contestada vitória de Nicólas Maduro nas eleições de domingo (28), o presidente venezuelano afirma que mais de 1.200 pessoas já foram presas e prometeu que outras mil ainda serão capturadas.

Segundo matéria do g1, María Corina Machado, ex-deputada da assembleia nacional venezuelana, é quem lidera a oposição que contesta o resultado, apoiados por Edmundo González, adversário de Maduro nas eleições, e pela comunidade internacional. As acusações são de falta de transparência da autoridade eleitoral venezuelana e há pedidos para a publicação dos resultados das urnas.

Na quarta (31), Maduro afirmou que María Corina Machado e Edmundo González deveriam “estar atrás das grades” e que “a justiça chegará para eles”. A fala de Maduro, que segundo ele é uma “opinião na condição de cidadão”, foi uma resposta a uma repórter Madeleine García, da TV venezuelana “Telesur”, durante coletiva com membros da imprensa nacional e internacional.

González disse nesta quinta, por meio da rede social X, que se mantém firme após a ameaça de prisão e que segue “ao lado do povo”. “Nunca os deixarei sozinhos e vou sempre defender sua vontade”. Em artigo ao jornal americano “The Wall Street Journal”, María Corina Machado disse que está escondida e que teme pela sua vida.

A PUD afirma que González, que disputou a eleição contra o atual presidente, recebeu 67% dos votos, contra 30% de Maduro. Diante do impasse, a Suprema Corte da Venezuela convocou os 10 candidatos à presidência –incluindo Maduro e González, a comparecerem nesta sexta-feira (2) para começar a auditoria da eleição. Integrantes da Suprema Corte, entretanto, foram indicados e são alinhados com Maduro.

“Admite-se, assume-se e inicia-se o processo de investigação e verificação para certificar os resultados do processo eleitoral”, expressou Caryslia Rodríguez, presidente da Suprema Corte. O CNE, órgão eleitoral, também é dirigido por um aliado de Maduro.

Via: Bahia BA 

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