Será difícil implementar de
maneira satisfatória a nova revisão do ensino médio até 2025, como prevê o
texto aprovado pelo Congresso nesta terça-feira (9), dizem secretários de
educação e especialistas.
Eles
citam o prazo curto e diferenças regionais como principais empecilhos. O novo
modelo de ensino, patrocinado pelo governo Lula (PT), exigirá ações como
criação de diretrizes, adaptação de carga horária e também de itinerários
formativos.
Fica mantida a estrutura
definida na reforma de 2017, com a divisão do ensino médio em dois blocos: uma
parte comum a todos os alunos e outra, de itinerários formativos linhas de
aprofundamento a serem escolhidas. Mas, agora, haverá mais tempo de aulas para
a parte comum.
Considerando
uma jornada de cinco horas de aulas diárias, totalizando 3.000 horas nos três
anos de formação, 80% da carga horária deverá ser vinculado à parte comum. Esse
bloco abriga disciplinas tradicionais como português, matemática física e
história, com conteúdo vinculado à Base Nacional Comum Curricular.
O
restante, 20%, será direcionado para os itinerários formativos, agora divididos
em cinco linhas: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza
e ensino técnico e profissional.
Via: Folha de S. Paulo
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