Mais de 72 milhões de
brasileiros estão com o nome sujo, de acordo com um estudo realizado pela
Serasa. No Rio Grande do Norte, de acordo com levantamento divulgado pelo
Serasa, 43% da população está inadimplente atualmente.
Diante desse número de endividados, é importante que a
população comece a aplicar regras de organização e educação financeira no dia a
dia, de maneira a evitar o acúmulo de dívidas e a possível negativação do
nome.
Tesouro Direto destinará R$ 5,2 milhões. Foto: José
Cruz/Agência Brasil/Arquivo. 43% da população potiguar está inadimplente,
revela pesquisa – Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo
Quem fica com o nome sujo
enfrenta uma série de obstáculos junto às instituições financeiras, como a
dificuldade de obter empréstimos, financiamento e acesso a linhas de crédito.
Além disso, muitos bancos não aceitam a abertura de conta corrente por parte de
pessoas endividadas.
De acordo com Erlivaldo Bandeira, consultor de Negócios da
Central Sicredi Nordeste, o primeiro passo para quem não quer ficar endividado
é conhecer a própria realidade financeira, colocando no papel todas as despesas
e entradas mensais. Dessa maneira, é possível analisar o quanto será possível
gastar e, se necessário, eliminar despesas supérfluas.
Leia também: Bolsa Família chega a 500 mil lares no Rio
Grande do Norte a partir desta quinta-feira. “Por mais que a pessoa já tenha
uma noção dos gastos, quando ela coloca tudo no papel fica mais fácil tomar as
melhores decisões financeiras”, explica o consultor.
Segundo Erlivaldo, a
prioridade para quem está com as contas em dia e já tem um cenário montado de
sua realidade financeira é preparar uma reserva de emergência. A reserva pode
ser colocada em investimentos específicos, de acordo com o perfil do investidor.
Opções comuns incluem produtos de renda fixa com liquidez diária, investimentos
seguros e fáceis de realizar. No Sicredi, o investimento mínimo é a partir de
R$1,00.
Para quem já está endividado, a principal dica é priorizar
quitar as dívidas existentes e evitar contrair novos compromissos. “Os mais
endividados devem optar por pagar as contas de maior valor e evitar que elas
gerem juros acima do esperado. É possível também negociar débitos junto aos
bancos, acumulando descontos”, esclarece Erlivaldo.
Via: Agora RN
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